O objetivo do estudo foi revelar como a pandemia da COVID-19 está espalhada no território recifense, verificando a existência de desigualdades nas taxas de casos confirmados, de mortalidade e de letalidade da doença a partir das diferentes configurações sócio territoriais da cidade. Para efeito deste estudo utilizou-se os dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), pois eram os dados disponíveis na escala intraurbana. Realizou-se um agrupamento dos bairros da cidade em cinco estratos, considerando o percentual da área dos bairros em assentamentos precários utilizando o software ArcGis 10.1. Verificou-se que o registro de casos de SRAG em relação à população residente é maior no conjunto de bairros com menor proporção de assentamentos precários. Inversamente, a taxa de letalidade é maior nos estratos com maior proporção de assentamentos precários. Constatou-se também correspondência entre estratos referente a distribuição da renda per capita e da população negra. Os dados revelam uma desigualdade no impacto da doença sobre a população do Recife sugerindo que o diagnóstico por SRAG parece ainda ser um privilégio de parte da população residente nas áreas mais ricas, enquanto a capacidade de cura da população dos assentamentos precários é menor. Os resultados ajudam a entender o desigual impacto da doença nos diferentes territórios da cidade, onde se observou que, em áreas de precariedade habitacional, houve menor resposta do sistema de saúde.
Objetivo: Descrever os avanços da ciência no que diz respeito a utilização de células tronco para o tratamento de patologias hematológicas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, de natureza descritiva e exploratória. Foram realizadas buscas nas seguintes plataformas: Scientific Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), The Lancet, BrazilianJournalOf Health Review. A terapia com células-tronco hematopoiéticas (CTH) ocorre pioneiramente pelo método de transplante de células tronco hematopoiéticas, onde ocorre a infusão dessas células no próprio paciente. Atualmente há quatro fontes de CTH: Sangue periférico; Médula óssea; Cordão umbilical; Doador Haploidêntico. Resultados e Discussão: O Transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH) possui especificidades de acordo com sua modalidade, com protocolos e esquemas quimioterápicos preestabelecidos conforme a doença, além de cuidados em diferentes níveis de complexidade. O TCTH é um tratamento complexo e invasivo, um quantitativo crescente de variáveis deve ser controlados para melhoria e qualidade de vida do paciente. Assim,com o avanço da tecnologia e a assistência da equipe multiprofissional, quanto ao aparecimento dos sintomas, o método torna-se positivo ao tratamento do paciente. Contudo, deve-se ser realizado de forma singular quanto aos cuidados e sintomas que venham ocorrer. Conclusão: Portanto, a temática evidencia o tratamento e sua importância para os dias atuais e transparece nos dados o benefício e a esperança que o tratamento pode oferecer ao paciente quando o mesmo não possui um prognóstico positivo quando a doença está em um estágio avançado.
Este estudo objetivou identificar quais são os impactos do coronavírus em pacientes cardiopatas. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa de literatura. A busca dos artigos científicos foi realizada nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e PubMed. Foram selecionados 7 artigos para compor o atual estudo entre 2020 - 2021, posteriormente foram elaboradas discussões acerca dos estudos. Os manuscritos corroboram que os pacientes cardiopatas têm maiores riscos de desenvolverem a forma grave da COVID-19 e que muitas vezes esses pacientes acabam com lesões cardíacas após sua recuperação. Conclui-se que a contaminação pela COVID-19 agrava os danos ao coração e os cardiopatas facilmente desenvolvem a forma grave da doença.
O objetivo do estudo foi estabelecer o perfil do feminicídio no estado de Sergipe no período de 2016 a 2019. Foi realizado um estudo de coorte, descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, por meio de coleta de dados, tendo como população mulheres acima de 18 anos, vítimas de feminicídio. No período do estudo ocorreram 262 mortes violentas de mulheres, dessas mortes 70 foram caracterizadas como feminicídios, cuja taxa de feminicídio por 100 mil mulheres variou de 1,51 a 2,61. Foram 44,3% de feminicídios na região metropolitana e 55,7% nos demais municípios do estado. Em todas as correlações entre as variáveis, prevaleceu como agente causador da morte o uso de armas de fogo. De igual modo, a residência prevaleceu como o local de ocorrência do feminicídio. A frequência de cor/raça parda foi maior na região metropolitana em relação aos demais municípios. Foi estatisticamente significativa a presença de mulheres economicamente ativas. Quando esta variável foi relacionada à cor/raça, esta presença foi mais expressiva entre as mulheres brancas. Quanto à escolaridade predominou, em todas as situações, a ocorrência do ensino fundamental incompleto. No Tribunal de Justiça de Sergipe, dos 31 procedimentos investigatórios instaurados, 25 foram de feminicídios, demandados por 14 das 40 Comarcas do estado de Sergipe. O feminicídio foi evidenciado neste estudo como a principal causa de violência em mulheres jovens-adultas, caracterizando dessa forma um fenômeno epidemiológico que vem se alastrando não apenas no Brasil, mas por todo o mundo.
Este estudo objetivou demonstrar as produções científicas acerca da assistência prestada ao paciente vítima de Traumatismo Cranioencefálico (TCE), sobretudo no que tange aos de enfermagem e aos dados epidemiológicos que envolvem essa problemática. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada durante os meses de dezembro de 2020 a janeiro de 2021. A busca dos artigos científicos foi realizada nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 15 artigos para compor o atual estudo entre 2016 - 2020, posteriormente foram elaboradas discussões acerca dos estudos. Com a leitura dos artigos foi possível identificar a importância do atendimento inicial a vítima de TCE pelo enfermeiro, além dos cuidados no seu internamento e aplicabilidade da escala de Glasgow nesses pacientes. Conclui-se, que a aplicação dos cuidados adequados diminui os riscos e possíveis danos posteriores ao cliente vítima de TCE.
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