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O objetivo do estudo foi analisar a associação entre exposição ao comportamento sedentário (ECS), indicadores de qualidade do sono e outros comportamentos de risco à saúde em adolescentes do estado de Sergipe, Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal com amostra representativa de 4139 escolares da rede pública de Sergipe. A coleta dos dados foi através do questionário Global Student Health Survey (GSHS, OMS). A variável desfecho analisada no estudo foi a (ECS), considerou-se expostos os adolescentes com período ≥ 3 horas por dia. Foram selecionadas como variáveis independentes o consumo de álcool, uso de drogas, tabagismo, duração e autoavaliação do sono e como variáveis de controle sexo, idade e a renda média familiar. Para associação entre as variáveis foi utilizado a regressão logística binária. A análise revelou que as variáveis sexo, idade, renda média familiar, consumo de álcool, uso de drogas e duração do sono mostraram-se associadas a ECS após ajuste. Dormir oito horas ou menos por dia apresentou-se como fator de proteção para ECS. O estudo concluiu que ECS dos estudantes possui elevada prevalência e associação com fatores multivariados entre os adolescentes de Sergipe, assim fica evidente a necessidade de intervenções que visem a redução da ECS e outros comportamentos de risco à saúde.

O objetivo do estudo foi investigar a associação da exposição ao comportamento sedentário (ECS) com o bullying, baixo consumo de frutas e vegetais e consumo de refrigerante em adolescentes escolares da rede pública do Estado de Sergipe. O estudo caracteriza-se por ser transversal de base escolar, com amostra representativa de 4139 adolescentes entre 14 a 19 anos. Os dados foram obtidos por meio do questionário Global Student Health Survey (GSHS, OMS). A variável dependente foi exposição ao comportamento sedentário (ECS), logo foram considerados sedentários aqueles adolescentes que gastaram o tempo maior que 4 horas por dia em atividades sedentárias. As variáveis independentes foram: percepção negativa de estresse, bullying, sentimento de solidão e dificuldade para dormir devido à preocupação, baixo consumo de frutas mais verduras e refrigerantes. Análise de regressão logística binária foi utilizada para associação entre as variáveis. Nas adolescentes, as variáveis sentimento de solidão, estresse e consumo de refrigerante associaram-se ao ECS. Nos meninos, somente as variáveis psicossociais, sentimento de solidão e estresse foram associadas ao desfecho. O estudo concluiu que ECS dos adolescentes está associado ao sentimento de solidão e estresse e consumo de refrigerante e, com esses resultados fica evidente que, existe uma necessidade de reduzir o sedentarismo e o consumo de alimentos não saudáveis.

To verify the association between insufficient level of physical activity and multiple health risk behaviors (HRB) in adolescents. Methods: This is an epidemiological study with cross-sectional design carried out in 2016 with 3,617 adolescents aged 14-19 years and enrolled in the public-school system of Sergipe, northeast Brazil. Data were collected using the Global School-based Student Health Survey (GSHS/WHO). The insufficient level of physical activity was defined as not achieving at least 60 minutes of moderate to vigorous physical activity for 5 days a week. The HRB analyzed were smoking, alcohol consumption, low fruit consumption and exposure to sedentary behavior. The analysis of prevalence odds ratio was used to identify the association between insufficient level of physical activity and HRB, as well as unadjusted and adjusted binary logistic regression for the association between socioeconomic and demographic variables. Results: The prevalence of insufficient level of physical activity was 83.3%. There was association between physical inactivity and low fruit consumption and alcohol consumption (p<0.001). Insufficient level of physical activity was also associated with female sex (OR=1.90, 95% CI, 1.56-2.32), family income of up to 2 minimum wages (OR=1.57, 95% CI, 1.17-2.11), maternal schooling less than 8 years (OR=1.55, 95% CI, 1.28-1.86) and exposure to two different HRB at the same time (OR=1.76, 95% CI, 1.27-2.45). Conclusion: The prevalence of insufficient level of physical activity is high and was associated with multiple HRBs in this understudied population. These findings may support interventions focusing on the cluster of risk behaviors in youth.

Our purpose was to identify the trend of inactive commuting to school and to verify the associated factors (demographic, socioeconomic, school and environmental) to this outcome. The study compared data from two cross-sectional epidemiological surveys with samples of 3,984 (in 2011) and 4,139 (in 2016) adolescents from public schools of Sergipe, Brazil. Inactive commuting comprised the adolescents who did not walk or cycle to school on any day of the week. Raw and adjusted logistic regression were used to analyze the association between independent variables and outcome. The findings revealed that, in 2011, there was observed a greater probability of inactive commuting among students from the urban area (OR=3.91; 95% CI=3.37-4.45), enrolled in the day shift (OR=1.20; 95% CI=1.04-1.40), with a family income of up to one minimum wage (OR=1.39; 95% CI=1.15-1.68) and between one and two minimum wages (OR=1.20; 95% CI=1, 00-1.43), which took up to 29 minutes (OR=1.82; 95% CI=1.47-2.25) and 30 to 59 minutes when commuting from home to school (OR=1.73; 95% CI=1.36-2.21). In 2016, male adolescents (OR=1.18; 95% CI=1.03-1.36), living in the urban area (OR=3.78; 95% CI=3.23-4.41), living on paved streets (OR=1.18; 95% CI=1.00 -1.39), which took up to 29 minutes (OR=2.24; 95% CI=1.82-2.77) and 30 to 59 minutes when commuting (OR=1.35; 95% CI=1.05-1.72) showed higher prevalence of inactive commuting to school. Some socioeconomic and demographic factors influenced the stability of the high prevalence of inactive commuting to school.