Partindo de uma análise dos pressupostos arraigados na afirmação corrente do mainstream econômico, de que os níveis de salário afetam negativamente os níveis de emprego, foi possível encontrar similaridades entre as teorias salariais de Friedman e Keynes. Além disso, demonstrando a incapacidade da ocorrência de um equilíbrio de fatores - na acepção neoclássica do termo - no mercado de trabalho, este artigo introduz os conceitos de retroca (reswitching) e reversão da intensidade de capital, presentes na obra do italiano Piero Sraffa. Através da análise da obra de Sraffa demonstrou-se a compatibilidade entre as teorias do valor de Marx e Sraffa, afigurando-se a teoria de Sraffa como uma continuação (mesmo que não totalitária) da teoria marxiana e não como sua negação. Conclui-se que na nova etapa do capitalismo, onde o papel dos bancos não pode ser ignorado, a determinação dos salários, como componente da luta de classes, está associada à determinação exógena da taxa de juros através do poder dos conglomerados financeiros.Palavras-Chave: Teoria Salarial; Sraffa; Finanças; Teoria do Valor-Trabalho; Retroca.
Esse trabalho parte de uma apresentação da teoria da alienação marxiana, ressaltando a importância da separação do ser humano dos meios de produção necessários à sua subsistência para, então, compreender os limites de uma educação humanista em uma sociedade de tipo capitalista. O argumento principal defenderá a incompatibilidade entre uma educação de massas comandada pelas instituições burguesas, públicas ou privadas, e uma educação de caráter humanista e transformador. Para se chegar a esse argumento é apresentada também a visão da educação de massas na economia política clássica.
O presente trabalho contrasta duas categorias de fundo metodológico bastante diverso: i) Agência Epistêmica, positivismo idealista; ii) Senso Comum, materialismo histórico-dialético. Através da metodologia marxiana, presente no texto do filósofo, e ex dirigente do partido comunista italiano, Antonio Gramsci, demonstram-se as fraquezas da categoria positivista, incluída nesse trabalho no campo neokantiano. O desnudar dos falsos conceitos demonstra a impossibilidade da afirmação da agência epistêmica, como categoria, sem o uso de dogmas. O contraste entre agência epistêmica e senso comum se mostra bastante didático na compreensão dos problemas causados quando da utilização do método neokantiano, apesar da completa divergência entre os métodos empregados.ABSTRACTThis paper opposes two methodological diverse philosophical categories: Epistemic Agency, positivist and idealistic; Common Sense, materialism historic-dialectic. Trough Marxian methodology, used in Antonio Gramsci’ texts, this work shows the weakness of the analized positivist category. In the end, we see that, as category, epistemic agency cannot exists if not with the use of dogmas. The opposition between epistemic agency and common sense turns to be interesting to the comprehension of the problems within the neo-kantian method uses.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.