O ambiente de trabalho de um supermercado envolve atividades que trazem elevados riscos ergonômicos decorrentes de postura incorreta, trabalho físico pesado, equipamentos inadequados e trabalho repetitivo, interferindo diretamente na queda de seu rendimento, levando ao comprometimento da integridade física e da saúde dos funcionários, como consequência traz ao trabalhador traumas físicos e psicológicos, como a depressão, e invalidez. Desta forma, este estudo caracteriza-se como observacional, de perfil populacional e neste primeiro momento, traz os pré-resultados da pesquisa intitulada “Caracterização da força de preensão manual dos trabalhadores em rede de supermercados”, analisando o perfil sociodemográfico e sintomas osteomusculares de cerca de 72 trabalhadores da rede de supermercados Dino’s da cidade de Tupanciretã/RS. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que cerca de 52,1% dos funcionários expuseram sentir algum tipo de sintoma ou desconforto, com predomínio à região lombar (9,7%/n=7), ombros e braços (ambas com 5,6%/n=4), antebraço, joelho e tornozelo (2,8%/n=2 cada), e com maior incidência entre operadores de caixa. Por fim, entende-se que esta pesquisa beneficia trabalhadores e empresários, pois os resultados encontrados podem levar a um direcionamento preventivo na saúde do trabalhador, dando atenção à saúde, integridade física, segurança e melhorias no ambiente de trabalho.
A saúde do escolar envolve crianças e adolescentes e os níveis de desenvolvimento para a sua idade, sejam eles cognitivos, emocionais e sociais, almejando o bem-estar do aluno em caráter integral. Diante da pandemia e numa situação em que o escolar está isolado ou distanciado do ambiente e da rotina estudantil, alterações de comportamento que eram previamente observadas dentro do ambiente escolar estão sujeitas a serem intensificadas de forma silenciosa, sem a observação cuidadosa dos profissionais de educação e saúde. Assim, isso pode causar muitos danos à autoestima e qualidade de vida do aluno, como por exemplo, depressão, problemas nutricionais, sedentarismo, apatia, dentre outros. Este trabalho caracteriza-se como um estudo descritivo e analítico de rastreamento epidemiológico observacional, com o objetivo de determinar as vulnerabilidades relacionadas ao isolamento social e todas as consequências que ele ocasiona nos estudantes. A população contemplada neste projeto totalizou 424 alunos do ensino fundamental, do 5º ao 9º ano da rede municipal de educação, matriculados no ano de 2020, em 11 escolas públicas municipais de Tupanciretã. As respostas variaram principalmente entre uma sensação de não-mudança do estado de humor e uma percepção leve de inquietação, baixa autoestima ou apatia. O acompanhamento escolar sobre temas como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, stress, ansiedade, entre outros assuntos pertinentes, mostra-se necessário.
O projeto PIBEX/Unicruz: “Interdisciplinaridade: fio condutor para a promoção e prevenção da saúde do escolar do IEE Professor Annes Dias” defende a educação entre pares, como forma mais propícia de promoção e proteção da saúde do escolar. Em março de 2020, fomos surpreendidos com a pandemia do novo coronavírus, a qual teve uma rápida disseminação, contagiando o mundo todo. Logo, esta pandemia teve um impacto na realidade de diversos setores mundiais, entre eles, o setor educacional, que atingiu estudantes de todos os níveis de ensino, tornando o sistema educacional remoto, desafiando a todos a trabalhar de forma on-line, devido ao isolamento social. Buscando avaliar a vulnerabilidade dos estudantes com relação a temas que permeiam o COVID-19 e o afastamento das aulas presenciais, foi elaborado um questionário que foi aplicado por meio do Formulário On-Line Google Forms. Este instrumento de coleta de dados foi muito significativo, pois é necessário repensar e construir ações de extensão capazes de levar mais promoção e prevenção a saúde deste escolar que está afastado do convívio presencial com a comunidade escolar.
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