Resumo: O presente artigo constitui-se em um estudo sobre o conceito de pathos aplicado a crônicas jornalísticas de autoria de Luiz Garcia e publicadas pelo jornal O Globo, do Rio de Janeiro. O pathos, segundo Aristóteles, é um meio de prova derivado da emoção despertada pelo orador nos ouvintes. Patrick Charaudeau, linguista em cuja teoria este trabalho se fundamenta, trata o fenômeno como uma categoria de efeito. Este artigo, portanto, considera o pathos como o efeito produzido pelo locutor no auditório. Como, para o linguista, o interesse da disciplina Análise do Discurso, com relação a esse conceito, está em estudar o processo discursivo por meio do qual as emoções se desencadeiam, este trabalho tem como objetivo analisar as estratégias linguístico-discursivas usadas pelo cronista a fim de atuar sobre o auditório, provocando-lhe determinadas emoções com potencial para persuadi-lo. As emoções, à semelhança do conteúdo informativo dos enunciados, são consideradas importantes meios de persuasão. Alguns estudos desenvolvidos por Christian Plantin, sobre o tema, também serão levados em conta. Palavras-chave: efeitos visados; procedimentos linguístico-discursivos; argumentação; persuasão. Abstract:The present article is a study on the concept of pathos applied to journalistic chronicles authored by Luiz Garcia and published by the newspaper O Globo, from Rio de Janeiro. The concept of pathos, according to Aristotle, is an evidence derived from the emotion aroused
Resumo: O objetivo deste trabalho é examinar as diferentes emoções projetadas através da imagem criada de si mesmo por Michel Temer (ethos) e dos sentimentos suscitados no leitor (pathos), ou seja, duas categorias argumentativas empregadas para influenciar seus interlocutores (Deputados, Senadores e povo brasileiro). Nesse sentido, o trabalho está calcado no aporte teórico e metodológico da Teoria Semiolinguística do Discurso, e pretendemos estudar as estratégias e os recursos linguísticos que têm potencialidade para persuadir, convencer, tocar emocionalmente o leitor através de palavras e expressões empregadas no texto, além da imagem criada de sua pessoa como um político competente para estar no cargo que ocupa. Como resultado, temos uma carta em que o autor utiliza com elevada frequência o ethos de vítima e de virtude e privilegia a estratégia índices de avaliação e palavras que podem provocar emoções como estratégias patêmicas com o intuito de sensibilizar os seus leitores. Palavras-chaves: patemização, ethos, semiolinguística do discurso, argumentação.
Resumo: Este artigo tem por objetivo investigar, pela análise de discursos não oficiais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a hipótese de que haja, no corpus em questão, a predominância de um ethos popular para a sua figura. Para tanto, este estudo apoiou-se na Semiolinguística do Discurso como corrente teórica e buscou identificar traços relacionados ao ethos do líder político nos discursos analisados. O método para obtenção dos resultados obedeceu, primeiramente, à seleção qualitativa de dados. Em seguida, essas informações foram agrupadas quantitativamente de acordo com a frequência dos fenômenos encontrados. Dessa forma, foi possível concluir que o ethos de Lula se mostrou, essencialmente, popular, criado a partir de uma imagem de chefe oriundo do povo, de cenografias voltadas para o auditório de cada discurso, de argumentações baseadas em apelos emocionais e de metáforas elaboradas a partir de traços presentes na cultura brasileira. Palavras-chave: semiolinguística do discurso; ethos; discurso político; Lula. 441
O presente artigo tem o objetivo de demonstrar como, através de implícitos, o sujeito argumentante pode levar o sujeito interpretante a experimentar determinadas emoções. Para isso, analisamos uma crônica jornalística escrita por Luiz Garcia à luz dos postulados teóricos e metodológicos da Teoria Semiolinguística do Discurso, proposta por Patrick Charaudeau, bem como da Teoria da Argumentação na Língua, de Ducrot e Anscombre. Notamos que diversos conteúdos pressupostos e subentendidos, ou seja, implícitos, apresentados pelo sujeito enunciador da crônica, são passíveis de produzir determinados efeitos patêmicos no sujeito interpretante, a depender de seus valores e crenças. No projeto argumentativo do texto, a patemização contribui para a captação do interlocutor, possivelmente, levando-o a aceitar a tese defendida pelo enunciador.
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