Resumo: Suportes poliméricos foram sintetizados por meio da copolimerização de estireno (S) e divinilbenzeno (DVB) em suspensão aquosa na presença de misturas diluentes constituídas por tolueno e n-heptano, solventes esses considerados como bom e mau para o polímero respectivamente, em composições variadas. Foram usados dois teores de DVB (60 e 80%) e dois graus de diluição (100 e 200%). Os suportes foram caracterizados no estado seco e no estado inchado e suas propriedades foram relacionadas com os parâmetros de síntese. No estado seco, os copolímeros foram analisados quanto à densidade aparente, à área específica, ao volume de poros e à morfologia. No estado inchado foi observado o comportamento dos copolímeros em tolueno e em n-heptano. Neste trabalho são comentadas as vantagens do uso desses suportes para a preparação de catalisadores sulfônicos e se faz uma comparação entre esses catalisadores e os catalisadores homogê-neos convencionais comumente usados em sínteses orgânicas. Palavras-chave: Copolímeros de estireno-divinilbenzeno, suportes poliméricos, morfologia, caracterização, catalisadores sulfônicos imobilizados. Polymer Supports for Sulfonic Catalysts: Synthesis and CharacterizationAbstract: Polymer supports were synthesized by aqueous suspension copolymerization of styrene and divinylbenzene in the presence of diluent mixtures formed by toluene (good solvent) and heptane (bad solvent) in different compositions. Two relative concentrations of DVB (60 and 80%) and two dilution degrees relative to the monomers volume (100 and 200%) were used in the copolymerizations. The supports were characterized in dry and swollen states and their properties were related to the synthesis parameters. In the dry state, the bulk density, surface area, pore volume and morphology of the copolymers were determined. In the swollen state, a study was made of the copolymers behavior in toluene and heptane respectively. In this work the advantages of using polymer supports in the preparation of sulfonic catalysts were discussed including a comparison between homogeneous and heterogeneous catalysts often used in organic synthesis.
Resumo: A recuperação de espécies contendo mercúrio utilizando resinas complexantes obtidas a partir da modificação de suportes poliméricos vem atraindo cada vez mais a atenção dos pesquisadores. São muitas as combinações de suportes e grupos complexantes para a síntese desses materiais. Assim, este trabalho apresenta uma revisão sobre os principais grupos funcionais avaliados, bem como as rotas de síntese adotadas para a imobilização desses grupos nos suportes. É abordada também a problemática da síntese de uma resina eficiente, produzida a partir de um processo limpo e acessível às indústrias que utilizam mercúrio em seus processos. Palavras-chave:Resinas complexantes, mercúrio, copolímeros de estireno e divinilbenzeno, rotas de síntese. Chelating Resins for Recovery of Mercury: The Main Routes of SynthesisAbstract: The recovery of mercury and its compounds by using chelating resins produced by modification of polymer supports has been studied by many researchers. There are many combinations of supports and functional groups for producing chelating resins that are appropriate for mercury complexation. This paper presents an overview of the main functional groups applied for mercury complexation and the routes used for immobilization of these groups in polymer supports. Also discussed are the problems involved in the synthesis of an efficient chelating resin, produced through a non-polluting route, which are appropriate for companies employing mercury in their processes.Keywords: Chelating resins, mercury, styrene-divinylbenzene copolymers, synthesis routes. IntroduçãoOs primeiros registros de utilização do mercúrio e do minério cinabre (HgS) datam de mais de 2300 anos, em cerimô-nias religiosas como ungüento medicinal e em processos de amalgamação. Por mais de mil anos os alquimistas utilizaram o mercúrio como a base para a transmutação e empregavam amálgamas para produzir imitações de ouro e prata. Já em 1643 o mercúrio foi introduzido em pesquisas científicas com a invenção do barômetro por Torricelli. Fahrenheit, em 1720, inventou o termômetro de mercúrio. Joseph Pristley foi o primeiro a utilizar esse metal como selante de gases solú-veis em água em análise de gases. Em 1799, Howad preparou o mercúrio fulminante que passou a ser usado como detonador para explosivos e teve uma importante participação nas histórias de paz e guerras no mundo [1,2] . Ao longo dos anos, as características do mercúrio, em suas formas químicas particulares, permitiram a sua utilização em diversos processos industriais. Até 1970 já eram conhecidos mais de seiscentos usos de mercúrio nas indústrias, tais como a produção de materiais elétricos e eletrônicos, que se deve à baixa resistência elétrica e alta condutividade térmica desse metal. A capacidade de formação de amálga-mas com a maioria dos metais permite a sua aplicação em processos extrativos, na metalurgia e na odontologia. Já a sua elevada estereoespecificidade, quando da formação de compostos inorgânicos, possibilita o seu uso em catálise e na indústria de polímeros sintét...
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