O Acesso Aberto e a Ciência Aberta são movimentos mundiais e com potenciais benefícios ao processo científico em todas as áreas do conhecimento. Ciente destes benefícios, e frente à pandemia causada pelo novo coronavírus, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) realizou uma série de iniciativas com o objetivo de facilitar a encontrabilidade de fontes de informações científicas confiáveis sobre a temática. Entre essas iniciativas, três são objetos de estudo deste relato: o Diretório de fontes de informação científica de livre acesso sobre o Coronavírus, o Repositório de preprints Emerging Research Information (EmeRI) e a Rede de Especialistas e Pesquisas. As três iniciativas foram desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar das áreas de Ciência da Informação e de Tecnologia da Informação durante o regime de teletrabalho e a partir de uma série de ações coordenadas. Os principais resultados mostram que as ferramentas desenvolvidas estão sendo acessadas e utilizadas, contudo, as informações presentes no Relato apontam para a importância da execução de melhorias na atualização e manutenção dos sistemas, refletindo a necessidade de modernização das estratégias adotadas pela equipe desenvolvedora, principalmente no período pós-pandemia

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A pesquisa tem como objetivo apresentar o Portal do Livro Aberto em Ciência, Tecnologia e Inovação como plataforma para promover a visibilidade das publicações oficiais, sobretudo da ciência brasileira e verificar como os institutos de pesquisa vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio de suas respectivas unidades de informação, estão alinhados com a iniciativa. A metodologia selecionada foi a pesquisa descritiva a fim de caracterizar os repositórios institucionais das dezesseis instituições participantes da Rede de Bibliotecas dos Institutos de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (RBP), público-alvo do estudo. Os resultados apontam que existem muitos desafios para consolidar o Portal como uma plataforma de referência na área, entre eles fortalecer a parceria entre o Ibict e a RBP para o depósito de suas publicações oficiais de forma contínua. A pesquisa conclui que as publicações oficiais brasileiras nascem e morrem desconhecidas do grande público, como disse Gilberto Freyre em 1951. Sete décadas depois, com toda tecnologia disponível, a falta de visibilidade desse tipo de produção permanece, incluindo os conteúdos relacionados ao segmento científico e tecnológico nacional.