Introducción: Históricamente, la comunicación científica estuvo dominada por una lógica de marketing en la que oligopolios de editoriales científicas comerciales cobraban altas tarifas para que los investigadores tuvieran acceso a las publicaciones científicas de sus pares. Ante la insostenibilidad de este mercado por parte de la comunidad científica, surgió en un primer momento el Movimiento de Acceso Abierto y, más recientemente y con nuevas aportaciones, la Ciencia Abierta. Frente a este contexto y consciente de las competencias para las que fue instituido, el Instituto Brasileño de Información en Ciencia y Tecnología (Ibict) pasó a crear infraestructuras, proyectos y acciones encaminadas a la consecución de los preceptos defendidos por los citados Movimientos. Objetivo: Indicar y describir las acciones, proyectos e infraestructuras de comunicación científica creadas y coordinadas por Ibict en el contexto del Acceso Abierto y la Ciencia Abierta. Metodología: Este artículo se caracteriza por ser una investigación documental con enfoque cualitativo. Ya que, los análisis se desarrollaron a partir de los más variados tipos de fuentes. Resultados: Los principales resultados muestran que desde principios de la década de 2000, Ibict ha estado trabajando firmemente para construir las infraestructuras necesarias para promover el Acceso Abierto y, más recientemente, la Ciencia Abierta. Este esfuerzo se refleja en la presentación de las 14 acciones, proyectos e infraestructuras creadas y coordinadas por o en colaboración con el Instituto. Conclusiones: Las infraestructuras presentadas denotan el esfuerzo realizado por Ibict para promover la comunicación científica de forma abierta y transparente. Complementarias entre sí, tales infraestructuras son capaces de crear un marco nacional a favor de los pilares del Acceso Abierto y la Ciencia Abierta, destacando a Brasil en el escenario internacional.
Ibict) direcionados às revistas e aos editores científicos brasileiros: Manuelzão (Portal Brasileiro para as Revistas Científicas) e Miguilim (Diretório das Revistas Científicas Eletrônicas Brasileiras). O Manuelzão relaciona conteúdos relativos à criação, gerenciamento, disseminação e melhoria da qualidade das revistas científicas brasileiras, que podem ser aplicados em diferentes fases e etapas do processo editorial. O Miguilim agrega informações sobre as revistas científicas eletrônicas brasileiras que se encontravam dispersas em diferentes plataformas, com o objetivo de conhecer a situação das revistas para atuar no aumento da sua qualidade editorial e internacionalização, bem como auxiliar na democratização do acesso ao conhecimento científico.Palavras-chave: revistas científicas; editoração científica; serviços de informação.
Introdução: Desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 que o acesso à informação se configurou explicitamente como um direito fundamental. No Brasil, as primeiras iniciativas legislativas ou normativas acerca do tema são marcadas pela restrição de acesso, mas essa perspectiva iria mudar, especialmente a partir da Constituição de 1988. Assim, observa-se que a construção de um sistema legal de acesso à informação no país passa por várias mudanças, tornando-a objeto de estudo por diversas áreas do conhecimento. Objetivo: Sistematizar, apresentar e analisar a tramitação legislativa que culminou na aprovação da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). Metodologia: A pesquisa se baseia em uma breve revisão de literatura a partir da qual foi definido um corpus documental, compreendendo documentos resultantes do trâmite legislativo no Congresso Nacional. Resultados: O direito de acesso à informação no Brasil passou por diversos momentos até se consagrar numa lei federal específica, a Lei de acesso à informação (LAI). Desde os primeiros projetos que tramitaram no Congresso Nacional, em 2003, a LAI somente se tornou realidade após um extenso processo legislativo, o qual contou com antagonismos ideológicos e tentativas de impor o máximo de sigilo aos documentos de Estado. Conclusões: A tramitação da LAI seguiu os trâmites constantes no ordenamento jurídico brasileiro, apesar de terem sido necessários oito anos para sua aprovação. Das discussões em torno de seu texto, o que se extrai das análises é que, apesar de algumas posições contrárias defendidas por um grupo minoritário de parlamentares, especialmente no Senado, o texto aprovado ficou alinhado aos principais textos internacionais quanto aos aspectos de transparência, democracia e de liberdade de informação.
O Acesso Aberto e a Ciência Aberta são movimentos mundiais e com potenciais benefícios ao processo científico em todas as áreas do conhecimento. Ciente destes benefícios, e frente à pandemia causada pelo novo coronavírus, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) realizou uma série de iniciativas com o objetivo de facilitar a encontrabilidade de fontes de informações científicas confiáveis sobre a temática. Entre essas iniciativas, três são objetos de estudo deste relato: o Diretório de fontes de informação científica de livre acesso sobre o Coronavírus, o Repositório de preprints Emerging Research Information (EmeRI) e a Rede de Especialistas e Pesquisas. As três iniciativas foram desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar das áreas de Ciência da Informação e de Tecnologia da Informação durante o regime de teletrabalho e a partir de uma série de ações coordenadas. Os principais resultados mostram que as ferramentas desenvolvidas estão sendo acessadas e utilizadas, contudo, as informações presentes no Relato apontam para a importância da execução de melhorias na atualização e manutenção dos sistemas, refletindo a necessidade de modernização das estratégias adotadas pela equipe desenvolvedora, principalmente no período pós-pandemia
Objetivo: O estudo analisa preliminarmente a aplicação dos critérios de qualidade editorial do Catálogo 2.0 do indexador Latindex nas revistas científicas brasileiras e revela quais são os critérios de qualidade editorial que as revistas avaliadas menos cumprem, servindo como parâmetro aos editores que desejam solicitar avaliação de suas revistas ao longo da vigência do Catálogo 2.0. Metodologia: A partir de uma abordagem quantitativa, descritiva e exploratória o estudo utiliza os dados gerados durante as avaliações de revistas para o Catálogo 2.0 do Latindex para compreender a qualidade editorial das revistas avaliadas. Resultados: Os resultados obtidos mostram que as revistas até então avaliadas têm obtido alta taxa de reprovação no indexador Latindex, mas estas reprovações estão maiormente associadas ao descumprimento de critérios pontuais e que podem ser facilmente sanados, desde que editores e equipes editoriais atentem-se às especificidades requeridas pelo indexador. Conclusões: As revistas científicas brasileiras avaliadas para o Catálogo 2.0 do Latindex apresentam taxas de reprovação acima de 50% e tendem a descumprir critérios de qualidade editorial importantes para a garantia da cientificidade deste tipo de publicação. Critérios como “Geração contínua de conteúdos”, “Sistema de avaliação por pares”, “Afiliação institucional dos membros do conselho editorial”, “Exigência de originalidade”, “Detecção de plágio”, “Uso de protocolos de interoperabilidade” estão entre aqueles que apresentam as maiores taxas de não cumprimento. Por outro lado, muitas revistas avaliadas têm obtido êxito na avaliação e cumprido estes mesmos critérios, o que traça um cenário promissor em relação à qualidade editorial dessas revistas. Compete aos editores e equipes editoriais das revistas científicas brasileiras atentar-se ao cumprimento destes critérios, uma vez que eles são cobrados por praticamente todos os serviços de informação de revistas científicas e, portanto, o impacto gerado não restringe-se somente ao Latindex.
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