ResumoEste texto propõe um entendimento das mídias sociais digitais contemporâneas a partir da ideia mcluhaniana de medium-ambiência. Em primeiro lugar, reflete sobre o conceito de medium, em McLuhan, levando em conta sua perspectiva de mídia como ambiência cultural e relacionando-o à noção de midiatização. Depois, analisa algumas das principais apropriações dos interagentes em relação ao site Twitter, que permitem configurá-lo como mídia social digital, por meio de uma compreensão derivada do pensamento de McLuhan.
Palavras-chave: McLuhan, medium, mídia social digital, TwitterAbstRAct This text proposes an understanding of contemporary digital social media from McLuhan´s idea of medium-ambience. Firstly, it reflects on McLuhan's concept of medium, taking into account which means as cultural ambience and relating it to the notion of midiatization. Then, examines some of the major appropriations of interacting on Twitter website which allow to understanding it as a digital social media using a point of view derived from McLuhan's thought.
A inovação no jornalismo emerge diante da possibilidade de novas práticas jornalísticas, adaptando as linguagens, as gramáticas, utilizando novas ferramentas de captação de conteúdo audiovisual, por exemplo. Temos como objetivo compreender como as lógicas da midiatização são apropriadas pelo Estadão, por meio do Drops, para a prática do jornalismo de inovação no Instagram Stories. Percebemos que a midiatização e a inovação podem caminhar lado a lado, mas não podem de forma alguma ser sinônimos, pois abrangem condições diferentes em ambas as suas características.
Este artigo propõe uma reflexão sobre as práticas do webjornalismo participativo e a questão da auto-referencialidade enquanto estratégia de legitimação do campo jornalístico. Divide-se em três partes: a primeira aborda o fazer jornalístico, situando-o sob as lógicas da sociedade dos meios e da midiatização; a segunda aproxima as noções de webjornalismo participativo e auto-referencialidade para discutir a adoção destas práticas de exteriorização do fazer jornalístico. Finalmente, são colocadas algumas questões sobre o que esses fenômenos de abertura do campo podem representar em termos de legitimação/deslegitimação do próprio jornalismo enquanto instituição.
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