A pesquisa analisou o impacto de aposentadorias/pensões e programas sociais sobre a frequência escolar e oferta de trabalho dos jovens de 15 a 21 anos de idade. Dos resultados encontrados, verificou-se que em domicílios em que residem aposentados e/ou pensionistas há uma redução na oferta de trabalho e aumento da frequência escolar dos jovens nas áreas urbanas. Concluiu-se que o impacto de programas sociais, tanto na zona urbana, como no meio rural, aumenta as chances de os jovens estudarem e trabalharem, sendo que o efeito médio sobre aqueles jovens “nem-nem” é menor.
Resumo Este trabalho busca complementar a incipiente literatura do Brasil que discorre sobre os diferenciais de rendimentos a partir da orientação sexual. Até então, estudos dessa temática no país não fizeram uso de quais são os determinantes da desigualdade salarial ao longo da curva de salários, além de utilizarem apenas a base de dados do censo demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse trabalho utilizou-se, de forma pioneira, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) dos anos de 2012 a 2016 do IBGE, além de uma generalização do método de decomposição de Oaxaca (1973) e Blinder (1973) com base em regressões de Função de Influência Recentrada (FIR), proposta por Firpo, Fortin e Lemieux (2007). No efeito composição, os resultados se revelam favoráveis aos homossexuais, principalmente no grupo de demografia e capital humano e no grupamento de atividade e ocupação, tanto em gays como em lésbicas. Por outro lado, não foram encontradas evidências de efeitos discriminatórios em homossexuais no âmbito do mercado de trabalho, resultado que vai em direção contrária à literatura internacional especializada, utilizando outras formas de identificação da orientação sexual.
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