Resumo. O Complexo Gengivite-Estomatite-Faringite Felina (CGEF) é uma inflamação oral que acomente felinos e considerada a segunda doença de maior casuística de enfermidade oral na espécie. O CGEF felino é uma doença caracterizada por inflamação intensa da gengiva e mucosa oral, devido à uma reação exagerada do organismo ao acúmulo da placa bacteriana e do cálculo dentário na doença periodontal. A idade média de ocorrência é de oito anos de idade, podendo atingir também animais entre 3 e 15 anos. o presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de gengivite-estomatite-faringite num gato que foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí, apresentando histórico de secreção sanguinolenta na boca há 30 dias, hiporexia, halitose e úlceras na cavidade oral . A terapia consistiu no controle dos sinais clínicos apresentados e solicitou-se exodontia do animal. Palavras chave: complexo eosinofílico felino, medicina felina, úlcera bucalFeline gingivitis-stomatitis-pharyngitis complex: case report
Resumo.O cão e o gato são espécies multíparas, com período gestacional curto e com alta prolificidade, logo muitos proprietários têm recorrido aos fármacos contraceptivos para a inibição e retardo do cio, pois são métodos barato e de fácil acesso. No entanto, muitos proprietários não são orientados sobre os efeitos adversos do uso do medicamento, e que tem provocado diversas patologias em animais de estimação, incluindo neoplasias, piometra, hiperplasias, aborto entre outros malefícios. Os progestágenos, megestrol, medroxiprogesterona e a proligestona, fazem parte dos recursos farmacológicos mais utilizados para o controle reprodutivo de cadelas. Este estudo objetivou avaliar na cidade de Pedro II, a casuística de utilização desses fármacos, a frequência de administração, os possíveis efeitos adversos e o conhecimento sobre os riscos que representa para o animal. Assim como foi identificado em outros estudos, em Pedro II também é comum o uso do contraceptivo, principalmente em gatas. O que pode se concluir com o trabalho é que a maioria dos proprietários não tem informação quanto aos efeitos negativos do uso de contraceptivos e sobre os benefícios da cirurgia de castração. Além da carência de médicos veterinários atuando na cidade.
Com a crescente urbanização e individualidade social há o aumento da criação com guarda responsável de animais de estimação, com principais exemplares os cães e gatos, este último como preferencial pelos tutores de forma ascendente nos últimos anos. Naturalmente os felinos podem ter até três gestações no período de um ano, com variação de um a nove filhotes em cada uma delas. Desta forma, a superpopulação destes animais ocorre de maneira exponencial. Esta característica, leva os proprietários a procurar por formas de contracepção para os animais. Dentre as formas existentes, destacam-se a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a contracepção hormonal. Os fármacos anticoncepcionais de maior utilização são os análogos sintéticos da progesterona, como, Acetato de Medroxiprogesterona (AMP), o Acetato de Megestrol e a proligestona. Porém, estes provocam efeitos negativos como hiperplasia endometrial cística, levando à piometra, hiperplasia mamária, resultando em tumores mamários, aborto, diabetes mellitus, dermatopatias e distúrbios comportamentais, portanto não é recomendado o seu uso nesta espécie. Foi realizado um levantamento de dados por meio de questionários, com proprietários de gatas levadas para atendimento clínico do Hospital Veterinário Universitário Jeremias Pereira da Silva da Universidade Federal do Piauí, com o objetivo de analisar quantitativamente os casos de animais com efeitos colaterais, de acordo com a raça e a idade, correlacionado ao uso de fármacos contraceptivos. Os dados obtidos se referem aos meses de março a maio de 2015. Todos os animais descritos neste estudo que apresentaram características patológicas fizeram a utilização de fármacos contraceptivos. Nos 2 casos de piometra encontrados a faixa etária de 4 anos (50%) e 8 anos (50%) foi observada, e todos (100%) dos casos ocorreram em gatas Sem Raça definida (SRD). Dos 3 casos de neoplasia mamária, animais com 9 meses correspondem a 33,3%, 1 ano (33,33%) e 2 anos (33,33%) de idade, e todos (100%) eram SRD. Dos 2 casos de abortos, a faixa etária observada foi de 2 anos (50%) e de 3 anos (50%) de idade, e as raças afetadas foram SRD (50%) e siamesa (50%). Dos 2 casos de hiperplasia mamária observados. em gatas com 6 meses (50%) e 8 meses (50%) de idade, e a única raça acometida foi a SRD (100%). Conclui-se que o uso indiscriminado de fármacos contraceptivos ainda é frequente, assim como, é elevada a quantidade de animais que apresentam efeitos negativos ao seu uso.
A displasia coxofemoral (DCF) é uma afecção ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento anormal da articulação coxofemoral e consequente degeneração dos componentes articulares. Os sinais clínicos quando discretos são pouco evidenciados pelos tutores e sua manifestação varia de acordo com a idade do animal. O diagnóstico é realizado através dos achados de anamnese, exame físico e radiográfico. O tratamento é realizado com o intuito de aliviar a dor e prevenir a progressão da doença articular degenerativa. O presente trabalho tem como objetivo relatar a técnica de denervação acetabular e pectineotomia como tratamento da displasia coxofemoral em canino, onde pode-se observar evolução clínica significativa no pós-cirúrgico do animal.
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