RESUMO O acesso à informação acadêmica vem se tornando um dos pilares para o protagonismo do estudante no processo de aprendizagem, sendo estratégico analisar o comportamento e manejo frente aos recursos informacionais disponíveis, pertinentes na formação e na excelência de futuros profissionais. O objetivo desta pesquisa foi analisar o comportamento relatado por estudantes de Medicina de uma instituição de ensino superior com metodologia ativa de aprendizagem referente ao acesso a informações acadêmicas, bem como opiniões sobre a construção de conhecimento acadêmico durante a graduação. Realizou-se um estudo observacional transversal e analítico com 274 estudantes do curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde, em Recife (PE). Foi elaborado e validado um questionário específico para a coleta dos dados, analisados descritivamente por meio de frequências absolutas e percentuais para as variáveis categóricas e das medidas. Para avaliar associação entre duas variáveis categóricas foi utilizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson e o Teste Exato de Fisher. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética e respeitou as exigências éticas. Entre os pesquisados, 52,8% utilizavam meios eletrônicos de estudo isoladamente, enquanto 37,7% deles assinalaram que manuseavam conjuntamente meios eletrônicos e impressos, e 9,4% citaram apenas meios impressos. Em relação às formas de estudo com que o aluno mais se identifica, as assertivas assinaladas por um grupo majoritário dos discentes foram “livros online (PDF, Word, Epub, etc.)” e “livros em papel” (81,9% e 68,3%, respectivamente). Sobre o questionamento acerca da utilização de bases de dados eletrônicas na rotina acadêmica de estudos, a maioria (67,9%) dos alunos respondeu positivamente ao enunciado. Entre as bases de dados mais citadas, encontram-se SciELO (86,7%) e PubMed (70,6%). Ao se avaliar o acesso à informação científica entre estudantes de Medicina, foi visto que, embora a maioria dos alunos utilize bases de dados eletrônicas em sua rotina acadêmica, mais da metade não havia recebido treinamento relacionado às técnicas de pesquisa bibliográfica: a maioria havia aprendido com a prática. Os estudantes pesquisados, em quase sua totalidade, concordam sobre a importância da prática baseada em evidências na rotina acadêmica, sendo relatado por mais da metade dos alunos que, ao deixarem de buscar informações online, se sentem menos atualizados.
SUMMARY OBJECTIVES To analyse the opinions and attitudes reported by medical specialists regarding online health information and their interference in the doctor-patient relationship. Methods A cross-sectional study developed between 2016 and 2017 in Recife-Pernambuco-Brazil, which used a questionnaire in person in a population of 183 specialists from the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. The results were analysed through the Statistical Package for the Social Sciences. Obtained approval of the Ethics Committee under the voucher number 121004/2016. Results In the opinion of 85.2% of physicians, online health information has both positive and negative impacts on the physician-patient relationship. Faced with a questioning patient who claims to have researched information on the internet, 98.9% of the physicians said they would try to explain the reasons for their diagnosis and treatment. 59% already had a patient who modified the treatment recommended after seeing health information on the Internet. 73.8% agreed that online health information has positive effects for the general public, but 89.1% feel that most patients do not know which online health information is reliable CONCLUSION The physicians surveyed view online health information in a positive way, but realize that it is necessary to be cautious as to their repercussions on the treatment of patients. There is concern about the accuracy of online health information, and it is incumbent upon the physician and health institutions to instruct patients about the sources of quality and that they are able to understand, as its known the patients have an active voice through the guarantee of the ethical principle of autonomy.
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