O objetivo deste artigo é descrever e justificar a metodologia utilizada nos trabalhos de campo para coleta de dados linguísticos para análise em Semântica Formal. O trabalho procura esclarecer algumas questões teóricas, práticas e éticas envolvidas num trabalho como esse. Sua tese principal é a de que o paradigma teórico determina a metodologia e o tipo de corpus coletado. Em Semântica Formal, especificamente, a metodologia defendida é a elicitação controlada.
Este artigo objetiva mostrar diferentes formas de expressar pluracionalidade na língua brasileira de sinais (libras). Mais precisamente, ele foca em três recursos formais – a duplicação de mãos, a repetição simples de movimento e a repetição de movimento alternado – e seu uso na expressão de plural de argumentos, plural de eventos e intensidade na libras. Uma parte dos dados aqui discutidos provém da reanálise interpretativa, por um sinalizante surdo e nativo de libras, dos sinais analisados por AUTOR (2016). A outra parte provém da eliciação, do mesmo sinalizante, desses sinais, levando em conta não apenas o número de mãos, mas também a possibilidade de o realizar repetidamente em sequência e, no caso da forma bimanual, através de movimento alternado. Além disso, eliciou-se também a interpretação de cada uma dessas formas. Do ponto de vista morfofonológico, nossos resultados mostram que nem todas as formas são possíveis para todos os sinais eliciados. Já da perspectiva semântica, eles reforçam que todas as leituras aqui eliciadas podem ser capturadas pela noção de pluracionalidade e formalmente analisadas como uma operação básica de plural.
Agradeço aos informantes Karitiana que trabalharam comigo durante esta pesquisa com paciência e dedicação. Sua contribuição foi, certamente, muito importante para esta pesquisa. Agradeço em especial à Claudiana, ao Cláudio, à Edelaine, ao Elivar, ao Inácio, ao Luiz, à Maria de Fátima, ao Mauro e ao Nelson. Agradeço à FAPESP pelo apoio financeiro. Agradeço aos bons amigos que fiz na Lingüística durante esses dois anos de mestrado. Vou me lembrar de pequenas coisas de alguns deles, mas certamente teria muito para contar, já que essas pessoas são aquelas com quem passei a maior parte do meu tempo nos últimos anos. Foram meus companheiros de congressos, ótimas viagens (Curitiba), viagens nem tão boas assim (Goiânia), festas, pedidos de intervalo nas aulas, organização do ENAPOL, dúvidas sobre bolsas, relatórios e etc. Agradeço em especial à Lídia, pelo companheirismo e ajuda desde o início, à Nize, por me receber tão bem no Piauí e pelos conselhos, à Ana Gomes, pela paciência em me ouvir e me ajudar sempre que precisei, à Ana Russo, pelas conversas filosóficas desde a graduação, à Letícia, pelas ótimas conversas sempre tão profundas a respeito da vida. Agradeço também aos amigos não semanticistas, mas não menos importantes por isso. Ao Júlio, pelas conversas de futebol e por ter um HomeR incrível! Ao Rerisson, pela casa de localização estratégica para nossas baladas. Agradeço em especial à Leonor que se tornou uma grande amiga e foi muito importante pra mim no último ano. Me ajudou, foi minha companheira de cafés, compras, cinema, teatro, bares e de ótimas conversas. Essas três pessoas foram bem presentes em 2008, principalmente em eventos não acadêmicos. Agradeço aos meus amigos não lingüistas, e também não menos importantes por isso. Aos membros do lar "Clube dos Cinco", que no ano passado me aceitaram como membro efetivo do grupo. Ao Maurício, pelas boas conversas sobre educação e pelas risadas (quase sempre da educação). Ao Roger, por me fazer tantos cafés e pelas conversas no meio de tarde em que o trabalho era tanto e a cortina reproduzia uma cena de Beleza Americana. À Carol, por me acolher antes mesmo de me conhecer e por continuar gostando de mim, mesmo depois de me conhecer. Agradeço em especial à Cris por ser meu anjo da guarda que me ajuda em tudo e por um dia ter aceitado eu vir morar nesta casa. Companheira de choros e alegrias, saladas e corridas ao "tio do doce", dietas e escapadas para tomar cerveja. Ao trio osasquense: Cecil, Ana e Mário. Pelas fugas do mundo USP sempre regadas a muitas conversas. Por me aturarem falando do mestrado, da dúvida do doutorado e de todas as coisas da USP que me perseguem sempre. Nunca vou me esquecer daquela tarde de domingo em Itanhaém: a gente bebendo cerveja e conversando tão sério sobre a vida. Ao Rubens, pelo apoio importante em parte deste trabalho. Ao Cléber, pelas conversas e almoços no japonês. Ao Márcio, pela amizade não corrompida pela distância. À Mari, pela diversão, amizade e pela ajuda na mudança e nas idas ao aeroporto. Aos cinco amigos: Rodrigo, Mateus,...
Este artigo descreve o comportamento semântico da duplicação de mão em verbos tipicamente produzidos com uma mão na Língua Brasileira de Sinais (libras). Defendemos que a duplicação de mãos nesses sinais expressa pluracionalidade e argumentamos que um traço que determina a leitura dos verbos pluracionalizados na libras é a direcionalidade.
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