Estudos sobre gênero e diversidade sexual em organizações sindicais do campo educacional ainda são incipientes, e os que existem se voltam especialmente à participação sindical das mulheres, sem discutir as concepções das organizações sindicais. Algumas análises atribuem motivos para tais lacunas: sendo os sindicatos instituições “públicas”, existem para a atuação masculina; ou estão centrados em lutas consideradas de caráter universal, portanto, as ações ligadas a políticas de gênero seriam secundárias e até mesmo prejudiciais. Contudo, nas últimas duas décadas, as discussões têm avançado, sendo possível encontrar políticas sindicais mais atentas às questões de gênero e sexualidade, paulatinamente incorporando que diferenças em relação a gênero e orientação sexual são componentes de processos de distribuição de poder e desigualdade social. Buscando colaborar com a compreensão desse tema, o artigo tem por objetivo examinar atribuições e competências das secretarias voltadas a gênero e diversidade sexual em 25 sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE/Brasil), identificando se suas/seus dirigentes são do sexo feminino ou do sexo masculino. Os dados foram coletados por consulta aos estatutos das organizações e nominatas de suas diretorias, obtidos nas páginas web, por e-mail ou contato telefônico. Em suma, foi verificada a presença absolutamente majoritária de mulheres nas coordenações das secretarias, que têm atribuições, competências e nomenclaturas muito variadas, bem como um número muito pequeno de menções a questões relativas à diversidade sexual. Isso parece indicar, por um lado, uma representação ainda existente sobre supostas competências de homens e de mulheres, delegando a essas últimas cargos considerados de menor prestígio político. Por outro lado, denota um estágio ainda inicial dos debates a respeito, pois parece haver uma aceitação maior da institucionalização das questões relativas a gênero/mulher quando comparada com o debate sobre diversidade sexual, indicando nova clivagem e invisibilidade e/ou desconsideração das diferenças em termos de orientação sexual e identidade de gênero.
In this paper, a radial position control approach of a bearingless induction motor is proposed. The rotor is supported by magnetic forces, which is complex to model. Generally, simplifications are adopted to determine a linearized model that hinders classical controllers' performance. On the other hand, fuzzy controllers have non-linear characteristics and do not require precise mathematical models. Instead, it uses the experience and knowledge of human operators to build a knowledge base to be used on the control. The prototype under study is a three-phase induction motor without a rated power of 1 HP, 4-pole, 220/380V and rated current 3/1.75A. It operates on a vertical axis, so there is no need to compensate for the rotor weight. The paper proposes the implementation of a Mamdani Fuzzy PD controller in order to control the rotor radial position of a three-phase induction motor by means of a Texas Instruments TMS320F28335 Digital Signal Processor (DSP). We present experimental results that validate the good performance of the fuzzy controller.
No campo da educação a discussão sobre as sexualidades, desde as primeiras décadas do século passado, é marcada por avanços e retrocessos nas políticas educacionais. No entanto, as inquietações advindas da pressão social sobre as questões das sexualidades não fogem ao cotidiano escolar, tanto é que recentemente figurou neste cenário o debate sobre a inclusão ou exclusão dos termos diversidade sexual e identidade de gênero no Plano Nacional de Educação e nos Planos Estaduais e Municipais de Educação (CNTE, 2015). Este texto é oriundo de uma pesquisa realizada com 208 docentes do ensino básico da rede pública na cidade de Pelotas/RS e objetiva a reflexão sobre a diversidade sexual na escola, a homofobia declarada ou velada, porém presente nesse ambiente. A repressão das manifestações de homoafetividade, as atitudes ou inoperância, as falas, silenciamentos e/ou indiferenças quanto às questões referentes à diversidade sexual, remete-nos a questionar o papel da/do docente e de sua intensa participação no processo de constituição dos sujeitos/educandos e, por conseguinte, no processo de construção das identidades sociais e transformações na sociedade. As conclusões apontam para a necessidade de inclusão dessas temáticas nas grades curriculares das universidades nos cursos de formação de professores e nos programas de formação continuada docente para a garantia de práticas educativas a favor da igualdade de direitos e da não discriminação por orientação sexual e/ou identidade de gênero na escola.
Apresentam-se resultados de um estado da arte da produção sobre gênero e sexualidades publicada na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, focada, no caso deste artigo, em análises relatadas no Grupo de Trabalho 23 (Gênero, Sexualidade e Educação) sobre os posicionamentos docentes relativos à diversidade sexual na escola. O corpus documental desta pesquisa compreende o período de 2004 a 2011. Os estudos selecionados retratam um cenário no qual o posicionamento docente, no que tange às manifestações de homoafetividade ou de homofobia no ambiente escolar, configura-se como instável e empenhado em manter os conceitos heteronormativos de relações sexuais e afetivas.Palavras-chave: ANPEd. Diversidade sexual. Homofobia. Pesquisa bibliográfica. Produção científica. Trabalho docente.
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