A toracocentese consiste em um procedimento diagnóstico fundamental para pacientes com derrame pleural de causa desconhecida, através da correta interpretação da análise do líquido pleural. O líquido puncionado deve ser avaliado laboratorialmente e classificado. O transudato geralmente é devido a alterações no controle do fluido corporal, enquanto o exsudato é frequentemente causado por processo inflamatório ou maligno. Apesar de ser considerado um procedimento pouco invasivo, é fundamental que a toracocentese obedeça a uma técnica padronizada com a finalidade de aprimorar a chance de diagnóstico e minimizar riscos. Neste trabalho, apresentamos uma revisão anatômica e fisiológica sobre a formação do derrame pleural, bem como a técnica, os materiais necessários e as complicações da toracocentese.
Paracentese abdominal é um procedimento realizado para obter uma pequena amostra ou drenar líquido ascítico para fins diagnóstico ou terapêutico; é o método mais rápido e econômico para o diagnóstico etiológico de ascite. A causa mais comum de ascite é a cirrose; embora o mecanismo exato do desenvolvimento da ascite não seja completamente compreendido, a maioria das teorias sugere a hipertensão portal como a principal contribuinte; outras causas comuns incluem malignidade e insuficiência cardíaca. A paracentese terapêutica refere-se à retirada de cinco litros ou mais de fluidos para reduzir a pressão intra-abdominal, aliviar a dispneia associada e a dor abdominal. É um procedimento simples à beira do leito que pode reduzir a morbidade em pacientes com doença hepática terminal. Neste capítulo, apresentamos a técnica da paracentese e as particularidades que envolvem a análise do líquido ascítico.
O uso de anestésicos locais tem se dado em larga escala na prática médica, pois além de ser o tipo mais seguro de anestesia, permite a realização de procedimentos em um paciente acordado sem ele sentir dor. A cocaína, um composto nativo da Cordilheira dos Andes, foi o primeiro anestésico a ser descoberto e é o único de ocorrência natural; todos os outros são derivados sinteticamente. Anestésicos locais atuam nos axônios, bloqueando de modo reversível a geração e a condução do impulso nervoso (sem gerar alteração de consciência), podendo atuar em qualquer tipo de fibra nervosa. Neste capítulo, apresentamos os princípios da anestesia local com detalhes fundamentais para que o leitor a execute de maneira segura e eficaz
Neste capítulo abordaremos a técnica de coleta do sangue arterial através da punção arterial para análise dos parâmetros gasométricos. Tido como um dos procedimentos mais simples da rotina hospitalar, sua realização deve seguir alguns preceitos para que ocorra de forma segura, como a confirmação da necessidade, a revisão da ausência de contraindicações, a escolha do local de punção, a aplicação segura da técnica e o reconhecimento precoce de complicações. Por fim, enfocaremos cuidados para que a interpretação da gasometria arterial não seja mascarada por erros durante a coleta e o processamento da amostra.
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