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Objetivo: Identificar as habilidades e dificuldades assistenciais no cuidado de enfermagem ao paciente com pé diabético e suas complicações na atenção terciária. Método: Estudo qualitativo realizado em um hospital público de Campina Grande, Paraíba, com oito enfermeiros que atuavam em clínica cirúrgica. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas para coleta de dados, as quais foram submetidas à análise de conteúdo temática. Resultados: Os enfermeiros caracterizaram o pé diabético como uma complicação do Diabetes Mellitus, que torna o paciente mais susceptível à internação, destacando a falta de cuidados como a principal causa de comprometimento da assistência; a inexistência de um protocolo assistencial e a falta de recursos materiais e humanos induzem os profissionais a agirem de forma individualizada, resultando em lacunas na humanização e integralidade da assistência. Considerações finais: Os resultados sinalizam a necessidade de melhores condições materiais e tecnológicas e da reformulação do ambiente de trabalho, de forma que os enfermeiros tenham condições de planejar e realizar ações centradas na integralidade do cuidado, baseadas em protocolos assistenciais, considerando as suas necessidades individuais e dessa forma, aprimorar o atendimento aos pacientes diabéticos.
Objetivo: Analisar a percepção de primíparas acerca da violência obstétrica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. A amostra foi composta por 11 primíparas. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada, através de um roteiro elaborado pelas pesquisadoras, com questões subjetivas, sendo estas submetidas à análise temática de conteúdo. Resultados: Entre as situações de violência obstétrica foram identificadas dor durante os exames de toque, bem como exames excessivos, realização de manobra de Kristeller, episiotomia, rompimento da bolsa, proibição de acompanhante e consequências da violência obstétrica. Conclusão: Foi possível observar que a assistência recebida pelas primíparas foi marcada por práticas que caracterizam a violência obstétrica. Enfatiza-se a real necessidade de divulgação entre os próprios profissionais da saúde acerca das boas práticas em saúde durante pré-natal, parto e pós-parto, além do direito que as mulheres têm de se empoderar sobre o assunto e, assim, não serem futuras vítimas desse agravo.
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