Objetivo: Analisar a percepção de primíparas acerca da violência obstétrica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. A amostra foi composta por 11 primíparas. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada, através de um roteiro elaborado pelas pesquisadoras, com questões subjetivas, sendo estas submetidas à análise temática de conteúdo. Resultados: Entre as situações de violência obstétrica foram identificadas dor durante os exames de toque, bem como exames excessivos, realização de manobra de Kristeller, episiotomia, rompimento da bolsa, proibição de acompanhante e consequências da violência obstétrica. Conclusão: Foi possível observar que a assistência recebida pelas primíparas foi marcada por práticas que caracterizam a violência obstétrica. Enfatiza-se a real necessidade de divulgação entre os próprios profissionais da saúde acerca das boas práticas em saúde durante pré-natal, parto e pós-parto, além do direito que as mulheres têm de se empoderar sobre o assunto e, assim, não serem futuras vítimas desse agravo.
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