RESUMO: Esse artigo parte de um trabalho de conclusão de curso de Psicologia, que consistiu em um pesquisar cartográfico, cujo objetivo fora mapear o cambalear existencial do pesquisador nos entre identidades de gênero/sexualidade em uma vivência de um curso de Drag Queen. O pesquisador, esquadrinhado por corpos e identidades -acadêmico e timidez-macho -se depara com a experiência performática de uma drag queen, a qual expressa a relação de gênero borrada, usando a ambiguidade como arma às hierarquias de existências protocolares. O -caminho metodológico‖ se deu pelo próprio corpo do pesquisador, que percebeu percursos de nomadismos no curso e criou narrativas através e por este dispositivo-corpo político, estético e ético. No decorrer dessa experimentação intensiva, foi possível perceber os limites identitários do pesquisador e da própria maneira de pesquisar e escrever; perceber a finitude possibilitou inventar e arquitetar empatias afetivas por corpos-teorias-outras e suas respectivas tramas singulares de territórios habitáveis. PALAVRAS-CHAVE:sexualidade; gênero; cartografia; corpo; drag queen. Abstract:This article comes from a final paper for a Psychology Bachelor's degree, which consisted in a cartographic research aiming to map the researcher's existencial inconsistencies among gender and sexual identities through a Drag Queen course. The researcher, scanned by bodies and identities -an academic and his masculine timidity -, stumbles across the performatic experience of a drag queen that expresses a blurred gender relation, using ambiguity as weapon to overcome the hierarchy of pre-established existences. The "methodological approach" went through the researcher's own body, who realized nomad trajectories in the drag queen course and created narratives throughout this policital, aesthetic and ethical device-body. Along this intensive experience, it was possible to perceive the researcher, the method and the writting's identitary limits; perceiving the finitude allowed the development of empathy towards other bodies-theories and their respective singular plots of inhabitable territories.Keywords: sexuality, gender; cartography; body; drag queen.Resumén: Este artículo parte de un trabajo de conclusión del curso de Psicologia, que consistió en un pesquisar cartográfico, cuyo objetivo fue mapear la trayectória existencial del investigador entre identidades de genero/sexualidad en una vivencia de un curso de Drag Queen. El investigador, recor rido por cuerpos e identidades -académico e timidez-macho -se depara con la experiencia performática de uma drag queen, la qual expresa la relación de género borrosa, usando la ambiguedad como arma a las jerarquias de existencias protocolares. El -camino metodológico‖ se dio por el proprio cuerpo del investigador, que percibió trajectórias de nomadismos en el curso y creo narrativas a través e por este dispositivo-cuerpo político, estético y ético. En el transcurso desta experimentación intensiva, fue posiblel percibir los limites identitários del investigador y de la pro...
Resumo Neste artigo, buscamos refletir sobre a produção da voz de pessoas transexuais e travestis por práticas e tecnologias biomédicas de generificação. Durante dois anos, realizamos pesquisa etnográfica, por meio de observação participante, entrevistas e acompanhamento cotidiano no Ambulatório Trans da Universidade Federal de São Paulo. Timbres de voz evocam corpos que tendem a ser imaginados por quem os ouve como masculinos ou femininos. Uma pessoa que não vocaliza de forma a confirmar essa linearidade pode ter o gênero colocado sob dúvida. As pessoas que cruzam essa linearidade buscam atuar sobre a voz, estabelecendo, para tal, complexas negociações com profissionais de saúde e serviços de saúde. A nova voz surge dessas negociações, nos encontros entre hormônios e práticas de fonoaudiologia.
Resumo: Este artigo parte de uma etnografia realizada no Núcleo Trans e no Ambulatório de Atenção Integral à Pessoa Trans, órgão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que tem como objetivo acompanhar e analisar as disputas em torno das mudanças do Código Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde 10 para o Código Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde 11, além das mudanças do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais e das normativas do Conselho Federal de Medicina brasileiro. Com base nessas discussões, o texto aponta que o diagnóstico permanece interpelando a lógica de cuidados dos profissionais de saúde, usuários e integrantes dos movimentos sociais, mesmo na sua suposta ausência ou recusa.
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