RESUMO: Um tamanduá bandeira macho de 30 kg foi levado para o Centro de Conservação da Fauna Silvestre (CCFS), onde foi diagnosticado com uma fratura simples oblíqua na diáfise do fêmur, e uma fratura de rádio e ulna, ambos no lado direito. O animal foi submetido a 2 procedimentos cirúrgicos para fixação do fêmur. Após primeira fixação, a fratura foi reduzida com um bom alinhamento do osso e movimentos de rotação eram completamente ausentes, porém dois dias após a cirurgia foi feito um raio-X, o qual revelou que o pino intramedular tinha dobrado, causando um alinhamento inaceitável do osso. Realizou-se uma segunda cirurgia, na qual foi retirado o pino dobrado e colocou-se outro, mas sete dias após, a ferida apresentou sinais de infecção e para facilitar a inspeção, o animal foi anestesiado e o pino intramedular revelou ter dobrado novamente.Considerando esses sinais, a perda de peso progressiva do animal e a seu comportamento agressivo que tornava o tratamento intensivo impossível sem sedação diária, e a partir disso, a opção de eutanasiar o animal foi a melhor escolha, para evitar mais sofrimento. A avaliação pós mortem confirmou a infecção de sítio cirúrgico, apesar de antibioticoterapia local e sistêmica.
Palavras-chave: animal silvestre, imobilização interna, tratamentoABSTRACT: An ant eater male 30 kg was found on a highway at Ilha Solteira-SP, and were taken to Wild Conservation Center (WCC), where he was diagnosed with a simple oblique fracture in the diaphisi's femur, and a fracture in radio-ulna, both on the right side. The animal was subjected to surgical procedures for fixation of the femur. After the first fixation, the fracture was reduced with good alignment of the bone and rotation movements were completely absent. Two days after surgery was done X-rays, that showed that the intramedullary pin was moved, causing an unacceptable