A síndrome coronariana aguda (SCA) constitui uma causa expressiva no número de internações e óbitos de origem cardiovascular no mundo. O risco de desenvolvimento de SCA não se restringe apenas em decorrência do grau de obstrução angiográfica das lesões, mas sim de suas características anatômicas, estruturais e atividade inflamatória. No tratamento do infarto agudo do miocárdio (IAM) complicado, a cirurgia de revascularização do miocárdio apresenta benefícios e vem demonstrando avanços nos resultados clínicos. A abordagem colaborativa do Heart Team tem se mostrado fundamental na tomada de decisão sobre a indicação e o momento ideal para operar os pacientes nessa difícil situação. A importância da reabilitação fase 1 em pacientes com SCA vem sendo solidificada a cada ano e sua aplicação tem contribuído muito para o tratamento clínico e evolução dos pacientes. Iniciar preco-cemente o programa de reabilitação cardiovascular baseado em exercícios após a SCA favorece o remodelamento cardíaco de maneira adequada. A equipe precisa incentivar os pacientes a compreender a importância da mudança de hábitos de vida para reduzir as taxas de reinternação hospitalar. Na elaboração da proposta de educação em saúde que irá ser fornecida ao paciente, as informações devem visar aumento da taxa de autogerenciamento e de conhecimento sobre os fatores de risco cardiovascular após o IAM
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As cardiopatias congênitas (CC) são anormalidades estruturais que ocorrem no coração e/ou nos grandes vasos, ainda no período intrauterino, que podem causar alterações na fisiologia e anatomia cardiovasculares no indivíduo. Os indivíduos que sobrevivem à fase adulta muitas vezes desenvolvem outros problemas secundários à doença de base, sendo um deles a hipertensão arterial pulmonar, atingindo de 5 a 10% do total de adultos portadores de CC. No Brasil, cerca de 28 mil novos casos de CC surgem por ano, sendo que desses, 20% têm resolução espontânea e 50% precisam ser operados ainda no primeiro ano de vida. Os avanços da medicina quanto ao diagnóstico, técnicas cirúrgicas e opções de terapias têm aumentado o índice de sobrevivência dos portadores de CC. Nas últimas décadas, o aumento da expectativa de vida explica o maior número de pacientes tratados que requerem acompanhamento e novas intervenções na vida adulta por problemas secundários, além daqueles não tratados. Pacientes com CC com ou sem hipertensão pulmonar apresentam marcada diminuição da capacidade de exercício com deterioração da qualidade de vida. O ob-jetivo dessa revisão foi abordar atualizações em cardiopatias congênitas no adulto, em relação ao diagnóstico, tratamento e recomendações para reabilitação cardiovascular baseada em exercício físico.
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