-(Floral biology, melittophily and influence of curculionid beetles on the reproductive success of Grobya amherstiae Lindl. (Orchidaceae: Cyrtopodiinae)). The phenology, floral morphology, pollination mechanisms and reproductive biology of Grobya amherstiae Lindl. were studied in two populations located in altitudinal forests at Serra do Japi, Jundiaí, São Paulo State, Brazil. The flowering occurs in summer and lasts about one month (part of February and March). The flowers of an inflorescence open almost simultaneously, in the morning, and each lasts about seven to eight days. The flowers release a honey-like fragrance. At both populations G. amherstiae was pollinated by Paratetrapedia fervida Smith (Anthophoridae) bees, which collect floral oils produced by trichomatic elaiophores at the apex of the lip and the column basis. At one of the populations, besides bees individuals of a Curculionid beetle of the genus Montella were recorded, which perform selfpollination on the majority of the flowers. Grobya amherstiae is self-compatible but pollinator dependent. The females of Montella sp. oviposit in the ovary and their larvae consume the seeds. However, the number of fruits parasitized by the larvae is low when compared with the amount of fruits produced. Since natural fruit set is low, the beetles contribute positively for the reproductive success of G. amherstiae at least in one of the populations.Key words -floral biology, Grobya, Orchidaceae, pollination, reproductive biology RESUMO -(Biologia floral, melitofilia e influência de besouros Curculionidae no sucesso reprodutivo de Grobya amherstiae Lindl. (Orchidaceae: Cyrtopodiinae)). A fenologia, morfologia floral, mecanismos de polinização, biologia reprodutiva e sucesso reprodutivo de Grobya amherstiae Lindl. foram estudados em duas populações localizadas em regiões de mata mesofítica semidecídua de altitude da Serra do Japi (Jundiaí-SP). Grobya amherstiae floresce no verão, entre os meses de fevereiro e março. Todas as flores da inflorescência abrem mais ou menos simultaneamente pela manhã, e cada flor dura cerca de sete a oito dias. As flores emitem suave fragrância adocicada semelhante a do mel. Em ambas as populações G. amherstiae foi polinizada por abelhas Paratetrapedia fervida Smith (Anthophoridae), que coletam óleo produzido em elaióforos tricomáticos do ápice do labelo e da base da coluna. Além de P. fervida, em uma das populações, uma espécie de besouro do gênero Montella (Curculionidae) realizou autopolinizações na maioria das flores. Grobya amherstiae é autocompatível, mas depende de polinizador para transferência de pólen. As fêmeas do besouro ovipõem no ovário e suas larvas se alimentam das sementes. O número de frutos parasitados pelas larvas é baixo em relação à quantidade de frutos produzidos. Como a taxa de frutificação em condições naturais é baixa, os besouros contribuem para o sucesso reprodutivo de G. amherstiae em uma das populações.
Agradeço a professora Marlies Sazima, pela dedicada orientação.À Fapesp (processo 04/12531-1) pelo financiamento, tornando viável o desenvolvimento desse projeto e ao assessor, que muito contribuiu para a melhoria do presente trabalho. Aos meus pais, Elena e Leandro, que sempre me apoiaram e me incentivaram, com muito amor e carinho. À Lucila, vovó Tetê e Gabriel, que também fazem parte do meu grupo de amor e apoio familiar. Ao meu co-orientador "extra-oficial" Emerson Ricardo Pansarin, pelo companheirismo, paciência, dedicação e imensurável auxílio durante todo o desenvolvimento do projeto. Às minhas amigas-irmãs, Juliana e Tarcila, pelos quatro anos de convivência em Campinas, e às caçulas, Lílian e Ravena, pelas longas conversas, conselhos e momentos de descontração. Às amigas Ana Cristina e Rosina, pela força no laboratório de Anatomia Vegetal e pela companhia nos almoços. À professora Marília de Moraes Castro, por ter me ensinado, com afeição e paciência, as técnicas de anatomia vegetal. Aos professores Dra. Maria do Carmo Estanislau do Amaral, Dra. Eliana Regina Forni -Martins e Dra, Isabel Alves dos Santos, pela leitura crítica e sugestões na prébanca (exame de qualificação). A todos os docentes do Departamento de Botânica do Instituto de Biologia da Unicamp, que muito contribuíram para a minha formação. Aos técnicos do Departamento de Botânica, Tião, João Carlos e Gastão, que sempre foram muito prestativos e atenciosos.Aos colegas de departamento, pela convivência agradável e harmoniosa.À Isabel Alves dos Santos, pelo auxílio na identificação das abelhas.Ao Ricardo Lourenço, pela elaboração das ilustrações.Aos funcionários do Núcleo de Pesquisa de Picinguaba -Ubatuba, que sempre nos receberam muito bem para os trabalhos de campo. E a todos os demais colegas que, de alguma forma, contribuíram nesse projeto.
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