Em cenários de pandemia, como a COVID-19, a ruptura da cadeia de infecção é fundamental para a proteção da saúde da população. Este processo pode ser atingido mediante a adoção de medidas de restrição do contato humano, como isolamento, quarentena e distanciamento social. Embora fundamentadas em achados científicos e necessárias para conter o avanço da COVID-19, as medidas de isolamento social pode gerar impactos à saúde mental da população. Nesse sentido, a presente pesquisa visa avaliar a produção científica a respeito dos impactos da quarentena decorrente da COVID-19 na saúde mental. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, realizada por meio da exploração nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de Março de 2020. Nessas bases de dados, foram utilizadas as palavras-chave: COVID-19 and psychological consequences, COVID-19 and psychological impact of quarantine, obteve-se 10 artigos, dos quais 4 artigos, foram incluídos na análise após a exclusão de artigos duplicados e revisões de literatura, sendo 3 da PubMed e 1 da BVS. Os resultados sugerem alta frequência de relatos de reações e sintomas possivelmente associados a transtornos mentais, tais como queixas de ansiedade, depressão, insônia, estresse, pânico, solidão, angústia, obsessão e compulsão entre outros. Ficou evidente que grupos de risco como idosos e pessoas com doenças crônicas apresentaram maior probabilidade para o desenvolvimento de transtornos mentais. Ademais, análises dos impactos do coronavírus na dimensão psicológica podem corroborar para construção de intervenções pautadas na promoção, prevenção e tratamento em saúde mental.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), descrita inicialmente em 1869 pelo médico Jean-Martin Charcot, é uma das principais doenças neurodegenerativas ao lado das doenças de Parkinson e Alzheimer, sua incidência na população varia de 0,6 a 2,6 por 100.000 habitantes. A idade é um dos fatores preditores mais importantes para sua ocorrência, a prevalência é maior entre os 55 e 75 anos. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa, tendo como objetivo analisar a incidência de depressão em pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica e sua associação com aspectos clínicos. Realizou-se pesquisa bibliográfica de estudos entre 2009 e 2017 nas bases PubMed e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), levantando dados relativos ao título com abordagem quantitativa e qualitativa. Foram gerados 89 artigos, dos quais 10 artigos foram incluídos na análise. Verificou-se elevada frequência de quadros depressivos em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica A incidência de sintomas depressivos não esteve associada com duração da doença, sexo, forma de apresentação e escore funcional. Foi identificado que quadros álgicos com alto escore de intensidade de dor contribuem para a piora da qualidade de vida e o aumento das pontuações obtidas nas escalas avaliativas de depressão.
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