This article presents pupils' awareness of writing as elicited through a metawriting task, in other words a task in which pupils from the third, fourth and sixth forms (grades) were required to write about writing. The analysis of the texts revealed the pupils' increasing ability to write texts focusing on writing and on the subject's relationship to writing. There are significant differences concerning the number of processes mobilised by the pupils to describe the writing process and the operations that take place within it. The increase in awareness is particularly salient in the case of planning during pre-writing. The pupils from the sixth form also mobilise a significantly higher number of processes concerned with the components of textualising (translating) and revising. The results for awareness of text and of reader do not present significant differences or any gradual increase. On the textual dimension, attention is given predominantly to the formal aspects of the texts, especially in the lower forms, while the emergence of other factors, such as genre, is still limited. As for the reader, this aspect of awareness receives the lowest number of associated processes when pupils write about their writing. The results revealed the dimensions and factors to which pupils in different school forms have conscious access when reflecting on their writing. The outcomes support the strategy of using metawriting as consciousness raising tool to increase pupils' writing skills.
As palavras de um texto não se encontram pré-determinadas. Quem escreve realiza escolhas entre as possibilidades disponibilizadas pela língua. O desenvolvimento linguístico traz consigo o alargamento de recursos lexicais, sintáticos, semânticos e textuais. Esse desenvolvimento traça um caminho mais direto para o texto ou ativa em maior grau a consideração de escolhas e decisões por parte do sujeito, enquanto escreve? O presente estudo analisou a evolução das componentes de formulação e reformulação no processo de escrita de alunos do ensino básico português. Os dados provêm da interação entre alunos de diferentes anos (do 2º ao 8º), organizados em pequenos grupos, para escreverem um texto colaborativamente. A análise incidiu sobre as operações de formulação/reformulação realizadas. Os resultados mostram um alargamento das possibilidades consideradas, ao longo do processo de construção do texto, dos anos iniciais para os anos mais avançados. Esse movimento alerta para a necessidade de reforçar a capacidade de reescrita e reformulação na aprendizagem da escrita.
In Portuguese higher education, teachers from different scientific areas recognize that their students have difficulties with writing. Nevertheless, preparing students for academic writing is not a priority and any intervention depends more on the interest of particular teachers than on any institutional policy. The development of a more institutional approach to academic writing in Portugal will imply a deeper knowledge of the multifaceted reality of the students' situation, involving identification of their own perceptions of their writing processes and of the academic writing practices they are subject to. This is the aim of our study, based on 1150 students' answers to a questionnaire about literacy practices in Portuguese higher education.Our results show that students seem to be conscious of the procedural nature of writing and of the role and importance of planning, composing and reviewing in the course of their writing processes. As for their perceptions about institutional interventions aimed at fostering writing abilities and teacher feedback on their written work, the answers to the questionnaire allow us to conclude that such support is not frequently offered. There are, however, some differences in the way these issues are considered across the various fields of study.
IntRodUçãoQuando se problematiza a escrita no quadro da instituição escolar, duas vertentes podem ser imediatamente identificadas. A primeira perspetiva a escrita como conteúdo escolar a adquirir e desenvolver, sobretudo no espaço reservado à língua materna. É na escola que o indivíduo adquire e desenvolve as competências do domínio do escrito, quer no plano da receção, quer no da expressão. Ao contrário do que acontece com a linguagem oral, cuja aquisição e desenvolvimento se processa pela interação habitual da criança com o meio em que está inserida, sem
O título, embora referindo-se ao texto, também funciona de forma autónoma. A sua motivação advém da relação com o texto e com outros títulos conhecidos. O nosso objetivo é entender a génese dos títulos no processo de escrita de histórias por alunos do 2.º ano. Para isso, a interação entre os alunos, organizados em díades e produzindo histórias, foi registada utilizando o sistema RAMOS, um recurso audiovisual que capta simultaneamente o diálogo entre os alunos e o que eles estão a escrever. As transcrições da produção de 14 histórias por quatro díades foram analisadas e o diálogo referente ao título foi considerado como uma unidade de análise. Os resultados mostram o lugar autónomo da construção do título no processo de escrita e a projeção no título de um elemento nuclear da história. Entender o processo de escrever um título pode ajudar os alunos a estar conscientes da sua importância e possibilidades.
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