Este artigo busca demonstrar de que modo a escritura fílmica de Nuestra voz de tierra, memoria y futuro (1974-1982), de Marta Rodríguez e Jorge Silva, mobiliza uma atitude estética decolonial. Para isso, o texto analisa os principais procedimentos expressivos utilizados pela dupla de cineastas: a mise en scène partilhada com indígenas e camponeses da região do Cauca, na Colômbia, reunindo depoimentos e fabulações, e as operações da montagem voltadas para a desconstrução dos significantes coloniais.
Em Contra-música (2004), ao elaborar uma singular figuração da cidade de Lille, o cineasta Harun Farocki põe em questão a superfície visível que hoje constitui o espaço urbano, construída com os novos recursos das tele-tecnologias. Em contraste com as sinfonias pioneiras compostas por Vertov e Ruttman, essa nova partitura contemporânea baseia-se não mais na multiplicidade dos desejos e dos gestos daqueles que percorrem e habitam a cidade, mas nas imagens que correm silenciosas nas veias de um organismo monitorado pelas câmeras que o perscrutam. Esvaziadas de sentido, reduzidas a operações técnicas ou a esquemas numéricos, tais imagens perdem a potência da invenção (cinematográfica) e acumulam-se incessantemente umas sobre as outras, produzidas pelo olhar maquínico das câmeras de vigilância. Neste artigo, buscamos compreender as peculiaridades do espaço urbano mapeado por Farocki e de que maneira seu trabalho de montagem restitui às imagens da cidade uma secreta dose de legibilidade.
Arábia (2017) pode ser situado no âmbito de uma série de incursões cinematográficas aos substratos da realidade, tanto pelo prisma do documentário quanto pelos caminhos da ficção. À primeira vista, a obra parece responder às aparições históricas da figura do trabalhador no cinema brasileiro. Mas há uma região menos nítida de repercussões, com artistas que adaptaram as categorias do realismo a seus propósitos particulares. É o caso, por exemplo, de John Ford e John Huston. Neste artigo, olharemos para as imagens de Arábia no limiar dessas duas zonas de construção estética.
A partir de uma reflexão em torno dos filmes Indústria e fotografia (1979), Como se vê (1986) e Contra-música (2004), de Harun Farocki, este artigo examina de que modo o artista tece entre a fotografia, o cinema e outros dispositivos técnicos uma intricada rede de relações político-econômicas que prefiguram e caracterizam a audiovisibilidade contemporânea. Por meio das operações da montagem e do uso do comentário, Farocki investiga diversas incidências das mídias audiovisuais no campo da experiência humana, direcionando sua crítica ao gradativo aperfeiçoamento técnico das máquinas, desde os primeiros processos industriais até o surgimento de dispositivos guiados pela imagem calculada.
ResumenDentro de la industria de la construcción, existen sistemas constructivos de diversos tipos, todos ellos derivados de una serie de factores y circunstancias propias de las regiones en donde surgen. Podemos considerar dos tipos característicos, el sistema tradicional mexicano y el sistema prefabricado, siendo estos dos, sujetos de un análisis enfocado al efecto que aporta al medio ambiente, la fabricación de los materiales que componen ambos sistemas. Sin embargo, es importante también, reconocer y reflexionar acerca de la evolución y la interacción que existe entre ambos a través del tiempo y del avance científico y tecnológico aplicado a estas técnicas constructivasAbstractWithin the construction industry, there are different types of construction systems, all derived from a series of factors and circumstances typical of the regions where they arise. We can consider two characteristic types, the traditional Mexican system and the prefabricated system, these two being subjects of an analysis focused on the effect that contributes to the environment, the manufacture of the materials that make up both systems. However, it is also important to recognize and reflect on the evolution and interaction that exists between both over time and the scientific and technological advance applied to these constructive techniques
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