O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) surgiu como uma possibilidade para melhorar a formação de professores da educação básica, inserindo discentes da primeira metade dos cursos de licenciatura no âmbito escolar. O objetivo deste trabalho foi averiguar as contribuições do PIBID para o aprimoramento da formação dos graduandos em ciências biológicas de uma instituição de ensino superior do Piauí, compreendendo como as experiências vivenciadas os ajudaram na aprendizagem docente. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários semiestruturados, aplicados na própria instituição de ensino superior em que se procedeu a análise quali-quantitativa do conteúdo obtido. Os principais benefícios manifestados pelos licenciandos entrevistados foram: ponte de ligação entre teoria e prática; aquisição de experiência; observação das possíveis dificuldades; desenvolvimento de novas metodologias de ensino; interação entre educação básica e superior e familiarização com o espaço escolar. A relevância do estudo se dá em desvendar o papel do PIBID no aperfeiçoamento da formação de professores que atuarão na educação básica das escolas públicas brasileiras e os impactos que o programa gera na qualidade do ensino público.
Diante da constante veiculação de tópicos que envolvem a Biologia nas mídias sociais e em outros segmentos, buscou-se conhecer a realidade de professores de escolas públicas de Uruçuí-PI relacionada à disciplina genética. Para coleta de dados, foi utilizado um questionário eletrônico, utilizando-se a plataforma Google Forms e Whatsapp® para distribuição entre os respondentes. A análise de dados constituiu-se de abordagem descritiva das variáveis analisadas, em termos de frequências relativas e número de citações. Ao total, 10 professores(as) participaram da pesquisa, dentre estes, 60% são do sexo feminino e 40% do sexo masculino. Todos os participantes já ministraram conteúdos de genética na educação básica, no entanto, só 50% possui formação na área. No que diz respeito à formação docente, 40% dos participantes responderam que a disciplina foi bem trabalhada, 10% relataram que não aprenderam o suficiente e os 50% restantes afirmaram que o conteúdo foi trabalhado de forma inadequada. Quando questionados se gostavam de ministrar os conteúdos de genética, 80% afirmaram que era a área que mais gostavam na Biologia, enquanto 10% constatou não achar ruim e os 10% remanescentes afirmaram que é um dos conteúdos que menos gostam de trabalhar. Com relação às dificuldades que encontram no ensino de genética, 80% responderam sentir pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade em ministrar o conteúdo, enquanto 20% possuem muita dificuldade. Diante dos dados coletados, foi possível observar que a alta taxa percentual na formação específica dos discentes pode influenciar diretamente nas propostas metodológicas a serem utilizadas. Em termos de dificuldades no ensino, não foi observado grandes dificuldades com relação a ministração de conteúdo. A disciplina de genética é muito importante para o desenvolvimento de vários segmentos da sociedade. Com os resultados obtidos, espera-se contribuir para a discussão de estratégias a serem utilizadas na promoção de maior eficácia no ensino-aprendizado de Genética.
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