O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado como transtorno do neurodesenvolvimento, correlacionado à fatores de risco temperamentais, ambientais e genético-fisiológicos. Objetivou-se analisar como o TDAH pode afetar as crianças, destacando suas consequências emocionais e psicossociais, além de ressaltar a relevância do diagnóstico precoce e como este auxilia no controle dos principais sintomas expressos pelos indivíduos. Trata-se de uma revisão de literatura acerca do TDAH em crianças que utilizou da estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora, realizando o cruzamento dos descritores “impacto biopsicossocial”; “crianças”, “diagnosticadas com TDAH” e “diagnóstico precoce”, nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Google Scholar. Verificou-se que o TDAH surge da somatória heterogênica de fatores causais, que abrangem alterações genéticas e disfunções neuroquímicas, em conjunto com fatores exógenos. Crianças com TDAH tem prejuízo nas funções cognitivas, no autocontrole e na memória de trabalho, que embasam comportamentos disfuncionais na vida adulta. Para minimizar os danos causados pelo TDAH ao longo do tempo, faz-se necessário um diagnóstico precoce e efetivo. As intervenções cabíveis abrangem múltiplas abordagens, que, idealmente, devem unir a terapia medicamentosa a outros métodos não farmacológicos. Conclui-se que o TDAH apesar de não ter cura, pode ser estabilizado a partir do diagnóstico precoce e intervenção multissetorial na vida da criança. É primordial que tanto a família quanto os professores apresentem um olhar mais empático sobre as crianças vistas como “inquietas” e “desatentas”, a fim de não negligenciar um possível diagnóstico de TDAH.
A Síndrome de Tourette (ST) é um transtorno de primeira infância, marcada pela presença de múltiplos tiques motores e de pelo menos um tique vocal, sendo por vezes acompanhados de comorbidades psiquiátricas, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Objetivou-se realizar uma análise de pesquisas que se referem aos tratamentos disponíveis para a ST na atualidade, analisando a prioridade de recomendação, sua efetividade, seus possíveis danos e sua contribuição na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Trata-se de uma revisão de literatura acerca dos principais tratamentos disponíveis para ST. Realizou-se o cruzamento dos descritores “tourette syndrome”, “treatments”, “drug therapy” e “tics reduction”, nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost and Google Scholar. Verificou-se que o tratamento inicial para Síndrome de Tourette deve-se pautar na Terapia de Suporte junto da primeira linha de tratamento, com intervenção comportamental. Se não houverem resultados na redução dos tiques, a segunda linha de tratamento, intervenção farmacológica, deve ser implementada. Já, a terceira linha de tratamento, é recomendada em cerca de 5% dos casos de ST, casos em que tratamentos anteriores, como as terapias não medicamentosas e como as medicamentosas não surtiram o efeito desejado. Diversas linhas de tratamento atuam na amenização dos sintomas, assim, o tratamento pode ser caracterizado como sendo multifacetado e individualizado, já que necessita ser desenvolvido levando em consideração as especificações do indivíduo e as expressões da doença sobre ele.
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