Resumo: O presente artigo trata de um objeto de pesquisa muito comum na literatura estrangeira sobre Comunicação Política, mas ainda pouco estudado no Brasil: a propaganda negativa (negative ads). Caracterizada normalmente por ataques aos adversários, a utilização de propaganda negativa não representa novidade em eleições majoritárias no Brasil. Contudo, seu estudo retórico e a observação de sua repercussão junto ao eleitor ainda permanecem muito pouco estudados em nosso país. Nossa contribuição aqui é justamente fazer essas análises com base nas eleições presidenciais de 2002, marcadamente um dos pleitos presidenciais recentes que mais veicularam propaganda negativa. Este artigo se divide em 5 partes: 1 -um breve histórico do que é a propaganda negativa; 2 -os fatores que contribuíram para a veiculação da propaganda negativa em 2002; 3 -a repercussão na mídia da propaganda negativa em 2002; 4 -a análise retórica da propaganda negativa e 5 -a repercussão da propaganda negativa junto ao eleitor comum. Palavras-chave: eleição presidencial; propaganda negativa; campanha eleitoral;decisão do votoAbstract: This present article deals with an object of very common research in foreign literature on Communication Politics, but still less studied in Brazil: the negative ads. Currently, the main characteristic of the negative ads are the attacks between the opponents and their utilization did not represent newness on majoritary elections in Brazil, but its rhetorical study and their observation among the voters are still less studied in our country. Our contribution here is exactly to promote this type of analysis during the Brazilian presidential elections of 2002, remarkably one of the most presidential running with negative ads. This article is divided in five topics: 1 -an historical briefing about the negative ads; 2 -the factors that had contributed for the propagation of the negative ads in 2002; 3 -their repercussion on the Brazilian media (television) in that year; 4 -the rhetorical analysis of negative ad and 5 -the repercussion of negative ads among the Brazilian ordinary voter.
A proporcionalidade na representação política é um tema importante nas literaturas internacional e nacional dedicadas aos sistemas eleitorais. No Brasil, o tema está em voga nos meios de comunicação, na plataforma de políticos e no meio acadê-mico, alimentado pelo debate sobre reforma polí-tica. O ponto mais destacado é a forma como os estados brasileiros se encontram representados na Câmara dos Deputados, sendo objeto de crítica o peso desigual que tem o voto dos eleitores, dentro das diferentes unidades da Federação, quando escolhem os deputados federais. A contraposição entre o eleitor do Acre ou Rondônia e o eleitor de São Paulo é um exemplo recorrente.O presente artigo tem o objetivo de contribuir para esse debate, apresentando alguns aspectos envolvidos na representação dos estados brasileiros no legislativo nacional. Para esse fim, está organizado em duas partes: a primeira analisa a relação entre democracia, federalismo e representação política; a segunda apresenta as possíveis causas e conseqüências da desproporcionalidade na Câma-ra dos Deputados, destacando o impacto da criação de novos estados.A principal conclusão é que, em nome de uma democracia federal mais inclusiva (consociativa), é defensável algum grau de desproporcionalidade em termos de população dos estados e cadeiras parlamentares, inclusive como mecanismo para evitar a tirania da maioria. Contudo, isso não significa que ajustes não possam ser feitos no nosso sistema de representação, tanto na defini-
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A eleição para prefeito na capital mineira em 2008 se deu em contexto complexo, marcado pela alternância dos candidatos nas pesquisas de intenção de voto e pela aliança informal controversa entre PT e PSDB. Este artigo tem o objetivo de apresentar o perfi l dos grupos de eleitores e avaliar os determinantes da escolha para prefeito de Belo Horizonte nas eleições de 2008. Usando um modelo de regressão logística multinomial, examinamos, sobretudo, a infl uência da identidade com os partidos políticos, a avaliação dos desempenhos dos mandatários e da economia e a exposição dos eleitores à campanha sobre a decisão do voto para prefeito. Os dados foram coletados a partir de surveys realizados pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), no primeiro e segundo turnos da eleição.Palavras-chave: eleições; comportamento eleitoral; identidade partidária; voto. I. Comportamento eleitoral e decisão de votoN A CIÊNCIA POLÍTICA, uma das preocupações mais antigas e centrais é verifi car como o eleitor se comporta diante das urnas. Esse problema de pesquisa gerou diversas teorias que, com o passar do tempo, foram agrupadas nas chamadas escolas de comportamento eleitoral. Dentre as principais correntes, destacam-se e são apontadas recorrentemente pela literatura a sociologia eleitoral (ou sociologia política), a perspectiva psicológica (ou Escola de Michigan) e a escolha racional. Para cada uma dessas escolas e de suas respectivas teorias, uma gama 1 Este artigo apresenta resultados parciais da pesquisa Opinião pública: partidos políticos e comportamento eleitoral, fi nanciada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRPq) da UFMG. Os dados fazem parte do subprojeto "A decisão de voto em eleições municipais", realizado através de termo 93 Partidos, campanhas e voto: como o eleitor decide nas municipais Helcimara de Souza Telles (UFMG) Luiz Cláudio Lourenço (UFBA) Tiago Prata L. Storni (UFMG)
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