<p>O objetivo do artigo foi analisar os incentivos econômicos para seleção do método (custo ou valor justo) de mensuração contábil das propriedades para investimento por parte das empresas brasileiras não financeiras de capital aberto. Foi realizada uma análise quantitativa através de estatística univariada (teste de diferença de média <em>Mann-Whitney U</em> e teste de proporções) e multivariada (regressão logística) para análise de 36 empresas com propriedades para investimento. Os resultados demonstram que apenas 14 empresas (39%) optaram pelo método de valor justo para mensuração de suas propriedades para investimento. A análise univariada e multivariada dos dados permitem concluir que apenas a variável receita líquida foi estatisticamente significante para explicar o método de mensuração das propriedades para investimento escolhido pelas empresas. Em geral, as empresas com menor receita líquida apresentam maior probabilidade de utilizar o método de valor justo. O estudo é relevante por permite conhecer os tipos de escolhas de práticas contábeis realizadas pelos administrados no período pós implementação do IFRS.</p>
ResumoEntre os aspectos da qualidade do fornecimento de energia elétrica destaca-se a continuidade, avaliada com base nos indicadores DEC e FEC que expressam, respectivamente, a duração e a freqüência das interrupções do fornecimento. Propõe-se uma nova implementação da regulação por comparação de desempenho na definição dos níveis toleráveis de DEC/FEC (metas de continuidade) para as concessionárias de distribuição e seus conjuntos de unidades consumidoras. Na abordagem proposta combinam-se dois modelos de Análise Envoltória de Dados (DEA) em um processo com dois estágios: primeiro um modelo DEA clássico estabelece quanto cada distribuidora deve melhorar globalmente os seus indicadores de continuidade, em seguida, por meio de um modelo para alocação de recursos, baseado em DEA, comparam-se os desempenhos dos conjuntos em uma mesma distribuidora e definem-se as metas locais de continuidade para cada conjunto. Apresentam-se metas locais para os conjuntos das duas principais concessionárias que atendem o Estado do Rio de Janeiro.Palavras-chave: distribuição de energia elétrica; continuidade do fornecimento; análise envoltória de dados. AbstractThe main dimension of the electricity quality is the supply continuity. It is evaluated by indices SAIDI (System Average Interruption Duration Index) and SAIFI (System Average Interruption Frequency Index). This paper presents a new implementation of the yardstick competition that combines two Data Envelopment Analysis models (DEA) to set the continuity standards for the electricity distribution utilities and their groups of consumption units. The approach has two stages. First, a classical DEA model performs a comparative analysis between utilities to define global continuity standards for each utility; next, based on global standards, a model for resource allocation based on DEA establishes the local continuity standards for groups of consumption units in the same utility. Local standards for the consumption units groups of the main distribution utilities in the Rio de Janeiro State are presented.
O artigo apresenta os principais enfoques teóricos aplicáveis à Contabilidade Socioambiental, analisando seus aspectos positivos e limitações, particularizados à consolidação de uma teoria contábil de cunho ambiental. Para isso, realiza-se uma revisão da bibliografia pertinente ao tema, buscando estabelecer uma taxonomia da literatura contábil desta natureza, e comentam-se oportunidades para o desenvolvimento de linhas de pesquisas alternativas ao mainstream. O estudo demonstra a existência de um pluralismo teórico aplicável ao campo socioambiental, concluindo que há outros enfoques teóricos capazes de se contraporem às suposições do mainstream. Apesar de a ortodoxia contábil estar fundamentada em paradigmas funcionalistas, existem opções alternativas para explicar os fenômenos socioambientais dentro da Teoria da Contabilidade.
RESUMODiversas abordagens teóricas nas áreas contábil e econômica procuram determinar a melhor forma de emprego do conceito "valor" na atividade empresarial. Neste trabalho, dimensionam-se algumas questões associadas à aplicação desse conceito na Contabilidade, já que o tema tem proporcionado interpretações e visões díspares por parte da academia e dos usuários. Este ensaio teórico traz à tona diferenças na atribuição de valor de custo entre a Contabilidade e a Economia. Para isso, analisam-se algumas das principais implicações e aspectos relativos ao emprego do conceito de custos na teoria econômica e na teoria contábil, já que não estão claras as razões porque as empresas preferem não utilizar as perspectivas de valoração formuladas pela teoria econômica no processo de mensuração do resultado. As contestações quanto aos fundamentos que embasam os modelos econômicos na atribuição de valor de custo parecem dever-se ao fato destes se mostrarem fora da realidade das empresas. Esta divergência entre a teoria e a prática estimula a convicção de que existe conflito entre as perspectivas contábil e econômica sobre o conceito de custo. Algumas tentativas de conciliação vêm sendo formuladas pelos acadêmicos da área contábil; a mais recente delas, a aplicação do denominado valor justo (fair value). Com as transformações ocorridas no processo de gestão das empresas, a discussão sobre a eficácia e efetividade desse critério de valoração torna-se uma das mais relevantes questões relacionadas ao controle gerencial, tendo em vista a crescente importância da tomada de decisão baseada nas informações contábeis das empresas. Palavras
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