Introdução: o adenocarcinoma gástrico possui como única alternativa terapêutica para a sua cura a cirurgia. A gastrectomia apresenta uma taxa de complicações de 30%, entre elas, a síndrome da alça aferente (cerca de 1%). Relato do caso: paciente masculino, 35 anos, apresentava dor abdominal há cerca de 6 meses associada à alimentação. Havia realizado uma gastrectomia total há 3 anos por adenocarcinoma gástrico. Internou eletivamente para realizar videolaparoscopia diagnóstica, em que foram identificadas múltiplas aderências, tratadas por meio de lise com ultracision. Identificou-se uma alça pós anastomose (com origem da alça biliar) com importante dilatação e aderências. Foi optado pela conversão para cirurgia aberta pela dificuldade em liberar a alça. Conclusão: a síndrome da alça aferente é resultado da obstrução parcial ou completa do membro aferente ao longo de seu curso ou na anastomose, tendo a tomografia computadorizada como base do diagnóstico. O manejo do paciente depende da etiologia da síndrome da alça aferente. A maioria das causas benignas têm a cirurgia como tratamento definitivo.
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