A sexualidade é um atributo humano inerente a qualquer pessoa, a despeito de limitações de cunho biológico, psicológico ou social. Nesse sentido, a sexualidade da pessoa com Deficiência Intelectual (D.I) é inegável, ainda que o grau de comprometimento intelectual possa influenciar na capacidade de manifestar e vivenciar os vínculos afetivo-sexuais. No entanto, há o estigma, o qual é uma marca física, mental ou social, que pode ser inata, adquirida ou atribuída, o que coloca a pessoa dela portadora em descrédito social. O estigma é atribuído desde o momento em que se percebe algo de diferente em uma pessoa e a sociedade relaciona essa diferença a uma marca negativa. Imbuídos dessa compreensão, o presente estudo teve como objetivo realizar uma discussão sobre os estigmas e preconceitos que permeiam a sexualidade da pessoa com deficiência intelectual, compreendendo-a como um atributo importante para a inclusão social. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e de documentos sobre essa temática, a partir da releitura, análise e sistematização, de modo a produzir outras possíveis contribuições com o debate acerca do tema. Os resultados apontaram que: a) ainda é comum a crença de que as pessoas com D.I são assexuadas, quando não são vistas de forma infantilizadas e b) os comportamentos sexuais da pessoa com D.I são considerados inadequados e/ou problemáticos. Pode-se concluir que o reforço do preconceito sobre a sexualidade de pessoas com deficiência, na sua maioria, está diretamente relacionado à maneira pela qual a sociedade entende e reconhece as diferenças e aos padrões que definem e instituem a normalidade.
Resumo: A violência não é um fenômeno atual, tendo distintas formas de se manifestar. Uma delas é a violência de natureza sexual. Em virtude de ser um fenômeno difícil de ser constatado e, principalmente, acionados os mecanismos de proteção voltado às vítimas, o presente estudo se volta a tematizar este assunto, tendo como público-alvo crianças e adolescente de maneira a discorrer sobre os indicadores dessa violência e sua implicação de gênero. Para tanto, foi empregada a revisão bibliográfica sistêmica, na qual se priorizaram estudos internacionais e nacionais que correlacionam a violência sexual infantojuvenil e gênero. Os resultados obtidos desvelam que a violência sexual é mais perpetrada por pessoas do gênero masculino quando comparada com o gênero feminino. O público-alvo escolhido por autores deste crime são crianças do gênero feminino, mas há alguns países que não têm distinção de gênero. Portanto, crianças de ambos os sexos podem ser vítimas desta modalidade de violência, sendo preciso estudos que se voltem a atrelar este fenômeno enquanto uma questão de gênero, porquanto a sua abolição passa por se romper o machismo, sexismo e a misoginia presentes na sociedade.
No ano de 2020, o país foi surpreendido pela emergência de um novo vírus, denominado SARS-Cov-2, conhecido como Covid-19. Já em março de 2020, foi recomendado o isolamento social, para combater efetivamente a Covid-19 e preservar vidas. Ademais, as escolas brasileiras foram fechadas e, a partir daí, surgiu a proposta de uma educação remota emergencial. Frente ao exposto, este texto tem como objetivo apresentar as percepções dos familiares de uma escola de educação especial, localizada no interior de São Paulo, em que são destacadas as facilidades, desafios e possibilidades na realização das atividades escolares não presenciais com o aluno. Com este intento, como ferramenta de coleta de dados, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com o responsável que auxilia o aluno no momento da realização das práticas. Para analisar os resultados, fundamentou-se na noção de análise de conteúdo, descrita por Bardin (2011). Desse modo, os resultados apontaram que o ensino remoto atende às expectativas das famílias, e o acesso às atividades escolares foi garantido aos alunos. Apontam, ainda, que a equipe pedagógica escolar ofertou suporte necessário às famílias. No entanto, os dados também revelam que os familiares se sentiram cansados e exaustos com essa nova rotina de cuidado integral do filho.
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