Objective: To evaluate a series of cases of traumatic posterior dislocations in children, with the treatment and results, and to review issues relating to the epidemiology, clinical and radiographic diagnosis, treatment, complications and prognosis of such cases. Methods: Five patients with traumatic hip dislocation, with a mean age of 4.6 ± 0.9 years and a follow-up period of 19.8 ± 7.0 months, were evaluated retrospectively. The time elapsed between dislocation and reduction, the type of treatment, the associated injuries and the subsequent complications were evaluated. Results: The initial treatment was closed reduction, which was performed on average 5.2 ± 3.6 hours after the initial trauma. All the patients underwent the reduction under anesthesia. The complementary treatment included plaster cast immobilization and traction. No need for additional surgery was observed and there were no long-term side effects. Conclusion: Traumatic dislocation of the hip should be treated quickly by means of closed reduction, with appropriate control over the reduction and rigorous observation in order to diagnose and treat late complications.
RESUMOObjetivo: Avaliar a reprodutibilidade intraobservador e interobservador da classificação proposta pelo grupo AO/ASIF, para as fraturas dos ossos longos em crianças. Método: Foram analisadas e classificadas por cinco avaliadores, 100 radiografias convencionais digitalizadas de fraturas dos ossos longos em crianças, utilizando a classificação alfanumérica proposta pelo grupo AO/ASIF. A força de concordância intraobservador (realizada com intervalo de 90 dias) e a interobservador foram avaliadas através do coeficiente Kappa. Resultados: O índice Kappa para observação intraobservador foi de 0,69 (grande concordância) e na análise interobservador o índice foi de 0,64 (grande concordância) na primeira avaliação e 0,61 (grande concordân-cia) na segunda análise realizada 90 dias após a classificação inicial. Conclusão: A classificação proposta pelo grupo AO/ASIF mostrou grande concordância intra e interobservador, sendo útil para utilização nas fraturas dos ossos longos em crianças. INTRODUÇÃOAs classificações utilizadas em ortopedia têm como objetivo orientar o tratamento, prever o prognóstico e permitir a padronização, documentação e comparação entre os vários estudos científicos (1)(2)(3) . Para isso, a classificação deve ser simples, de fácil aplicação na prática clínica e reprodutível, com grande concordância entre os cirurgiões (3) . Embora vários sistemas de classificação tenham sido descritos para as fraturas da criança, a maioria das classificações é direcionada para ossos específicos como a de Gartland (4) para as fraturas distais do úmero ouRev Bras Ortop. 2010;45(Suppl):37-9
rESUMOObjetivo: Avaliar uma série de casos de luxação traumática posterior em crianças, o tratamento e os resultados, e revisar os aspectos relacionados à sua epidemiologia, diagnóstico clínico e radiográ-fico, tratamento, complicações e prognóstico. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente cinco pacientes com luxação traumática do quadril com média idade de 4,6 ± 0,9 anos e tempo de seguimento de 19,8 ± 7,0 meses. Foram avaliados o tempo entre a luxação e a redução, o tipo de tratamento, as lesões associadas e as complicações tardias. Resultados: O tratamento inicial foi a redução incruenta com tempo médio de 5,2 ± 3,6 horas após o trauma inicial, sendo que todos foram submetidos à redução sob anestesia. O tratamento complementar incluiu imobilização gessada e tração. Não foi observada necessidade de cirurgias adicionais ou sequelas a longo prazo. Conclusão: A luxação traumática do quadril deve ser tratada com redução incruenta rápida, controle adequado da redução e observação rigorosa para diagnóstico e tratamento de complicações tardias. iNTrODUçãOA luxação traumática posterior do quadril em crianças é uma lesão incomum e constitui uma emergência ortopédica (1) . Na infância, pode resultar de trauma de baixa energia, devido à plasticidade acetabular e à frouxidão ligamentar (1) .O tratamento deve ser o mais precoce possível e a redução incruenta sob anestesia o método de escolha na abordagem inicial destas lesões para minimizar suas complicações. Entretanto, o tratamento após a redução permanece sem consenso (1) .As complicações precoces mais comuns são as fraturas associadas e a lesão neurológica. Complicações tardias incluem episódios de reluxação, condrólise, necrose avascular e a artrite degenerativa, usualmente secundárias ao atraso da redução, sendo fatores relacionados ao pior prognóstico: a permanência da luxação por mais de seis horas, a maturidade esquelética avançada, a lesão articular grave e a presença de traumas múltiplos associados (1) .
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