RESUMOObjetivo: avaliar o processamento auditivo de militares expostos a ruído ocupacional. Métodos: foram avaliados 41 militares, com exposição a ruído superior a 10 anos, subdivididos em Grupo A (n =16), sem perda auditiva e Grupo B (n = 25), com perda auditiva. Foram realizadas avaliação audiológica básica e testes de processamento auditivo (testes de Fala Filtrada, SSW em Português e de Padrão de Freqüência). Resultados: observou-se altas incidências de alteração de processamento auditivo, especialmente no teste de Fala Filtrada (43,75% e 68% nos grupos A e B, respectivamente) e teste de Padrão de Freqüência (68,75% e 48%, nos grupos A e B, respectivamente). O teste SSW não se mostrou efi ciente para avaliar as habilidades auditivas centrais de indivíduos expostos a elevados níveis de pressão sonora. Conclusão: a exposição a ruído ocupacional interfere no processamento auditivo de militares. As alterações na via auditiva central podem ser verifi cadas independente da presença de alteração auditiva periférica.
RESUMO:Alfabetizar jovens e adultos abrange variados aspectos biopsicossociais, desafiando a formação dos alfabetizadores para enfrentarem as adversidades que surgem. Ao mesmo tempo, as especificidades relativas ao funcionamento do sistema de escrita alfabética urgem ser exploradas nesse processo de alfabetização. Dentre elas, chamamos a atenção para a consciência fonológica, a qual possibilita ao alfabetizando compreender as relações entre a escrita e os sons que fala. Assim, visamos problematizar concepções de cinco alfabetizadores acerca da consciência fonológica no processo de alfabetização de jovens e adultos. A partir de entrevistas semiestruturadas, baseadas em uma abordagem narrativa sociocultural, realizamos a análise das narrativas e evidenciamos que as concepções dos alfabetizadores são permeadas por uma incipiência teórico-metodológica, que os leva a protelar o trabalho metalinguístico (espera) e, quando promovem atividades dessa natureza, baseiam-se na empiria, improviso e ausência de planejamento (tateamento). Ainda assim, observamos que reconhecem a importância da consciência fonológica à alfabetização de jovens e adultos (valorização). Ressaltamos a necessidade de conhecimentos do campo da linguística, incluindo a consciência fonológica, fazerem parte do rol formativo de alfabetizadores de jovens e adultos, com vistas a uma efetiva aprendizagem sobre funcionamento do sistema de escrita alfabética por esse grupo de estudantes.Palavras-chave: alfabetização; educação de jovens e adultos; consciência fonológica; ensino do sistema de escrita alfabética. ABSTRACT:The teaching of reading and writing for youth and adults covers several biopsychosocial aspects, challenging the formation of the literacy teachers to face the adversities that arise. At the same time, the specifities related to the functioning of the alphabetic writing system urge to be explored in this process of literacy. Among
Com uma escrita simples e acolhedora, esta obra, que existe há mais de uma década, trata de um assunto não apenas atual, mas extremamente relevante à Educação. Ana Rosa Abreu, ao coordenar a Série Palavra de Professor, da qual esta obra faz parte, teve duas preocupações: primeiramente, escolher autores que, além de atuarem na formação docente, também pudessem contribuir, significativamente, às discussões atuais; depois, Abreu buscou selecionar assuntos pertinentes às inquietações dos professores. Vale destacar que a partir de 2011, a obra foi disponibilizada na versão digital aos leitores.O diálogo entre o ensino e a aprendizagem, de Telma Weisz, consiste em uma relevante leitura à orientação pedagógica, à formação de professores e à avaliação e planejamento do ensino. Com clareza na linguagem, a autora chama ao diálogo não somente os profissionais da educação, mas os pais que buscam exercer um papel mais ativo na educação dos seus filhos, oferecendolhes subsídios para compreender o processo de ensino e de aprendizagem com base na sua vasta experiência sob a ótica construtivista.Weisz consegue sintetizar sua experiência na educação em oito capítulos distribuídos em 133 páginas, questionando a discrepância entre os recursos de sobrevivência da criança fora da escola e seu desempenho em sala de aula. Ela explicita isso com o exemplo de uma criança acostumada a calcular o troco ao vender balas na rua, porém com dificuldades de resolver um problema matemático na escola. A autora convida-nos a pensar sobre o risco da escola ser uma armadilha quando os saberes do cotidiano não são reconhecidos. WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 2. ed.
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