O presente artigo propõe uma reflexão diante das formas de transmissão e tradução do conhecimento prático/estético, tomando como ponto de partida a obra Wandlung/Transformação (1978) da coreógrafa Susanne Linke (1944) uma das pioneiras da dança moderna alemã, e a reverberação que a obra teve através da suas re-encenações.
e Diniz, que me cuidaram desde pequena e, simbolicamente, entre tantas coisas me presentearam com a caixinha de SOPRO.Aos queridos amigos gaúchos Neusa, Bob, Otavinho que, mesmo em distância física, fortalecem este trabalho no amor e afetividade.Aos professores e professoras titulares e suplentes da banca examinadora desta tese. À Prof.ª Dr.ª Royona Mitra que, gentilmente, movimentou os caminhos desta tese, encorajando-me a pesquisar o que estivesse próximo a mim enquanto pesquisadora e me desafiando a encarar esta possibilidade.
Identidade, diferença e tradução são conceitos teóricos importantes no campo dos estudos da tradução e dos estudos pós-coloniais. Um pressuposto básico desta palestra é a exposição da tradução estética e cultural ao paradoxo de identidade e diferença, e como esse paradoxo é particularmente evidente em práticas artísticas performáticas como a dança e a coreografia. Focando o trabalho artístico da coreógrafa e dançarina Germaine Acogny (Senegal), a palestra abordará práticas de tradução artísticas em condições pós-coloniais no mercado de arte global da chamada “dança contemporânea”. O objetivo é ilustrar como os processos de tradução cultural e estética são contraditórios, híbridos e fragmentados; como o mercado de arte global configura as estratégias artísticas de tradução; e como a produtividade estética reside na impossibilidade de traduzir a experiência cultural artisticamente.
O presente artigo busca realizar uma abordagem reflexiva sobre a artista Susanne Linke, a partir de sua concisa trajetória na dança moderna Alemã e de suas obras Wandlung, Im Bade wannen, Flut e Frauenballett. As metodologias empregadas foram respectivamente: pesquisa-ação, pesquisa biblio e videográfica, e entrevistas dirigidas. Além disso, trazemos para o texto experiencias da nossa participação em um estágio prático,dirigido por Linke, durante a remontagem da obra Frauenballett , junto à Companhia Folkwang Tanz Studio,de Essen, na Alemanha no mês de Janeiro de 2010
Este artigo apresenta um caminho de organização de processos artístico-pedagógicos em dança realizados durante a pandemia de Covid-19. Essa proposição surge a partir das trocas estabelecidas entre cinco artistas/educadoras da dança. A dança, em viés educacional, é uma área do conhecimento que se relaciona com as experiências corporais, artísticas e estéticas que, até a pandemia, eram realizadas prioritariamente de maneira presencial. Com o agravamento da situação sanitária, as práticas artístico-pedagógicas precisaram com emergência ser adaptadas ao ensino remoto. A partir desse cenário, este artigo se propõe a oferecer possibilidades de aprendizagem da dança em caráter remoto e apontar pistas sobre o retorno presencial. Na introdução apresentamos o contexto do ensino remoto emergencial em relação às práticas de dança. Em seguida apresentamos três aspectos relacionados a uma aprendizagem em dança: um tempo da escuta, uma poética da distância e uma permanência no presente. Na última parte tecemos sentidos sobre a presença da dança e suas contribuições neste processo de reformulação artístico-pedagógica que exigiu reinvenções de todas as partes envolvidas: crianças, educadores e famílias. Palavras-chaveDança. Arte. Educação. Pandemia. Distância.
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