Introdução: A transição demográfica, marcada pelo envelhecimento populacional, tem como consequência o prolongamento no período que diz respeito à atividade sexual da população idosa. Uma das complicações que surgem nesse contexto é o aumento da transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre os idosos no Brasil. Objetivo: Definir os principais fatores que influenciam na transmissão de IST entre a população idosa no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram buscados artigos publicados entre 2015 e 2020, nos seguintes bancos de dados: National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Scholar e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Resultados e discussão: Ao final foram selecionados 25 artigos. Os principais fatores associados à transmissão de IST entre idosos são: a desinformação por parte dessa população e dos profissionais de saúde, os aspectos culturais e a contínua prática sexual insegura. Há a compreensão errônea de que preservativos têm função apenas de contracepção, além de baixo conhecimento sobre a transmissão de IST por parte desse grupo populacional. Ademais, a formação dos profissionais de saúde não abrange de maneira efetiva a sexualidade do idoso, o que corrobora com atitudes conservadoras por parte dos profissionais. Conclusão: Os aspectos cultutais, a desinformação e as práticas sexuais inseguras continuam contribuindo para o aumento na transmissão de IST no país, o que necessita, portanto, de desenvolver políticas públicas que englobem o idoso nas campanhas de prevenção.Palavras-chave: Saúde do idoso. Sexualidade. Serviços de saúde para idosos. Saúde sexual.Infecções sexualmente transmissíveis.
Resumo: Introdução: Os cuidados paliativos (CP) possibilitam a interação da equipe multidisciplinar e proporcionam qualidade de vida e alívio da dor, ao considerarem o biopsicossocial e a espiritualidade do indivíduo, de modo a não adiar ou acelerar a morte. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar o nível de compreensão dos acadêmicos de Medicina e médicos sobre os CP. Método: A primeira amostra foi constituída de 73 acadêmicos distribuídos entre os 12 períodos do curso de Medicina. A segunda população amostral englobou três médicos sem a prática dos CP. A coleta de dados fundamentou-se na aplicação da versão portuguesa do questionário Bonn Palliative Care Knowledge Test (BPW) do Porto. O arquivo é composto por duas seções: a primeira contém 23 questões, e a segunda, 15, incluindo quatro opções de resposta (correta, razoavelmente correta, pouco correta e incorreta). Como suporte para a aplicação virtual, utilizou-se a plataforma do Google Forms. Os participantes foram informados, por meio de mensagem de texto e também de forma presencial, no caso dos profissionais, sobre do motivo da pesquisa e as questões éticas. Resultado: A compreensão dos CP foi variável, principalmente entre os estudantes, já que alguns tópicos apresentaram maior divergência entre as respostas do que outros. Os acadêmicos (84,9%) e médicos (66,6%) demonstraram ter conhecimento sobre a possibilidade de combinar os CP com tratamentos curativos. Somente 9,1% dos acadêmicos marcaram como inadequada a gestão da dor com opioide transdérmico. Quanto aos médicos, não houve nenhuma menção a isso. Ademais, 95,9% dos estudantes e 100% dos profissionais reconheceram que é possível aprender habilidades interpessoais, como a comunicação. Com relação à identificação e discussão dos problemas reais no ambiente social da pessoa em CP, 100% dos médicos e apenas 50,7% dos acadêmicos afirmaram que são capazes de tal ação. Conclusão: É necessária a capacitação teórica e prática desses indivíduos por meio da inclusão da disciplina de CP de modo individualizado, desde os primeiros períodos do curso de Medicina e também em outros cursos da saúde, visto que a equipe multidisciplinar é essencial para a concretização desse cuidado holístico.
Objetivo: Analisar o uso de morfina e a qualidade de vida de pacientes oncológicos em âmbito hospitalar. Métodos: Esse estudo é epidemiológico, analítico e transversal. A população foi composta por pacientes portadores de neoplasias de qualquer origem, internados em um hospital. A coleta de dados foi realizada aplicando a versão portuguesa do questionário “The World Health Organization instrument to evaluate quality of life (WHOQOL-26)”. Os dados foram analisados por amostra de conveniência e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A população amostral composta por quarenta pacientes, teve predominância da faixa etária 61 – 70 anos (45%), sendo a maioria do sexo feminino (55%). Os pacientes que não fazem uso de morfina responderam que consideram a qualidade de vida deles muito ruim (60%) e ruim (30%). Em relação a quanto a dor física impede-os de viver, 55% responderam que impede extremamente e 35% que impede bastante. Conclusão: O uso da morfina foi significativamente benéfico, em todos os aspectos dimensionais: físico, social, familiar e emocional. Mas a literatura sobre essa temática ainda é escassa.
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