Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de um projeto de extensão universitária na realização de oficinas de educação em saúde na sala de espera de uma UBS do interior do Piauí. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado no período de janeiro a dezembro de 2017 na Unidade Básica de Saúde Hilda Veras, localizada na cidade de José de Freitas PI. O projeto teve apoio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Conselho Regional de Fisioterapia. O projeto foi composto por acadêmicos da área da saúde e os encontros ocorriam com periodicidade quinzenal com duração de 1 hora por encontro, a escolha dessa unidade justificou-se pelo acesso facilitado para os acadêmicos. Resultados: Foram realizados 22 encontros na UBS. Um ponto importante a se destacar foram às possibilidades produzidas pelas estratégias de acolhimento que propiciaram uma relação bem próxima entre usuários, seus familiares e as equipes durante as práticas. Verificamos que o acolhimento, com o tempo estava se tornando algo espontâneo e não engessado ou tímido, como foram nos primeiros instantes. Isso foi possível evidenciar pelo fato de que algumas pessoas da comunidade já passavam a reconhecer os estudantes do projeto, e assim, procurá-los para informações, ajuda e até mesmo uma conversa, afim de saber o papel deles no local, o que foi bastante interessante. Conclusão: A partir das experiências no projeto de extensão foi possível promover reflexões sobre a importância do acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde, como também sobre a importância da Educação em Saúde. Além de experiências enriquecedoras de trocas de saberes com os grupos, também foi possível aprender mais sobre as metodologias ativas e de acolhimento que as políticas públicas preconizam.
No Brasil a atenção à saúde vem ganhando novas práticas de cuidado à fim de trazer maior integralidade aos indivíduos, bem como atendendo a concepção ampliada de saúde-doença-cuidado. Aponta-se a utilização das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) como intervenção importante para consolidação de perspectivas positivas nesse processo. O trabalho tem como objetivo relatar a experiência do uso da aromaterapia e auriculoterapia em idosos participantes de um grupo de atividade física no âmbito da atenção primária referente às ações desenvolvidas pela categoria de Educação Física do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da Universidade Estadual do Piauí, no período de julho a novembro de 2021, tendo como público alvos idosos participantes de um grupo denominado Ativamente. Para coleta das informações utilizou-se: a observação participante e os registros das ações em um diário de bordo após aplicação das PICs. Posteriormente, realizou-se a análise das informações através da sistematização e agrupamento das idéias de maneira crítico reflexivo junto à literatura. Diante disso, foi possível constatar, que a construção da corresponsabilização do cuidado e novas formas de fazer saúde no território é capaz de reduzir a demanda reprimida na continuidade do cuidado com a população idosa proporcionando espaços de promoção de saúde e ampliação do uso das PICS para além dos muros institucionais, Expondo a necessidade mediante o contexto vivido pelos idosos, de dar maior visibilidade a aplicação dessas terapias como alternativas de tratamento não medicamentoso por profissionais de saúde, na população idosa.
8 O crescimento do número de pessoas com 60 anos ou mais é um dos mais expressivos fenômenos demográficos do Brasil. Essa realidade exige um olhar diferenciado em todas as instâncias do cuidado. A saúde da pessoa idosa é uma área estratégica da atenção primária, e o Ministério da Saúde criou a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI) para identificar as vulnerabilidades e as singularidades dessa população e promover ações específicas para minimizar os agravos. Este estudo teve como objetivo analisara utilização da CSPI pelos profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde de Teresina-PI. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 79 profissionais com vínculo em Unidades de Saúde da Família. Para obtenção dos dados foi utilizado um questionário eletrônico composto por questões de múltiplas escolhas sobre a utilização da CSPI pela Estratégia Saúde da Família. Como resultado, observou-se que 15,2% dos profissionais sempre utilizam a caderneta em seus atendimentos; 44,4% apontam como dificuldade a baixa utilização da caderneta por toda equipe de saúde; 46,8% afirmaram não terem sido sensibilizados pela gestão para utilização da CSPI e 68,3% afirmam nunca terem recebido treinamento para a utilização da CSPI. Concluiu-se que a CSPI tem sido pouco utilizada pelos profissionais de saúde, apesar ser um instrumento de grande importância para qualificar a atenção ofertada às pessoas idosas no SUS.
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