Objetivo: Revisar e analisar os principais fatores de risco que predispõe as infecções por microrganismos multirresistentes em pacientes criticamente enfermos, relacionando-os com a mortalidade, bem como avaliar a prevenção dos mesmos. Revisão bibliográfica: As infecções causadas por patógenos multirresistentes é um problema significativo na prática médica e está associada à cenários em que os indivíduos são submetidos a uma conduta terapêuticas e linha de cuidados prolongados. Nessa perspectiva, os pacientes em estado crítico tornam-se vulneráveis e se inserem cada vez mais nos números crescentes de morbimortalidade associados à resistência antimicrobiana, sendo esta promovida principalmente por bactérias gram-negativas. Além do uso indiscriminado desse medicamento, outros fatores como idade avançada, sexo masculino, imunocomprometimento e comorbidades estão associados a esse fenômeno. Considerações finais: Uma maior conscientização sobre a multirresistência bem como a importância da sua prevenção e controle de fatores de riscos individuais e ambientais que podem desencadeá-la pode ajudar a reduzir a morbidade e mortalidade de pacientes criticamente enfermos, os quais estão mais expostos a esse problema. Intervenções eficazes como estreitar o uso de antibióticos diante de resultados diagnósticos, desenvolver práticas de controle de infecção em ambiente hospitalar, promovem o seu uso criterioso e evita consequências prejudiciais decorrentes da multirresistência.
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