Objetivou-se avaliar as características morfométricas, os rendimentos de cortes e a composição centesimal do híbrido tambacu. Utilizou-se 40 exemplares distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos referentes as classes de peso (T1= 800-1000g, T2= 1001- 1200g, T3= 1201-1400g e T4= 1401-1600g), e dez repetições. Foram avaliados os seguintes parâmetros morfométricos: comprimento da cabeça/comprimento padrão (CC/CP), comprimento da cabeça/altura da cabeça (CC/AC), comprimento padrão/comprimento total (CP/CT), largura do tronco/comprimento do tronco (LTR/CTR), largura do tronco/altura do tronco (LTR/ATR) e altura do troco/comprimento do tronco (ATR/CTR) e os seguintes rendimentos (%): carcaça (peixe eviscerado), tronco limpo, filé com pele, filé sem pele e da pele, sobras em “V”, índice de gordura visceral (IGV), espinhaço, cabeça e resíduos. Foram determinados, ainda, a composição centesimal utilizando-se cinco filés de cada classe de peso. Os parâmetros, CC/CP e LTR/ATR, apresentaram efeito da classe de peso (p<0,05). Observou-se diferenças significativas entre os rendimentos de pele e índice de gordura visceral (IGV), com valores médios 8,55% e 3,05% respectivamente. Na avaliação da composição centesimal, apenas a umidade não apresentou diferença significativa entre os tratamentos. Os valores mais elevados de lipídios (LP) foram 10,54%, em T2 e proteína bruta (PB) 16,68%, em T4. Os exemplares com peso médio variando de 800 a 1600g, apresentam semelhanças tanto para as relações morfométricas quanto para rendimentos de cortes. Entretanto, os peixes da classe T4=1401-1600g, apresentam adequados níveis de lipídios e elevados valores de proteínas bruta nos filés de tambacu cultivado.