The aim of this study was to evaluate the degree of implementation of recommendations for patient safety in ambulatory surgical care and their benefit as perceived by surgeons in the ambulatory sector. Based on 2 practice recommendations issued by the Association of Statutory Health Insurance Physicians in Westphalia-Lippe, recommendations were formulated specifically for ambulatory surgery and distributed in 2013 to all physicians licensed to conduct ambulatory surgery in Westphalia-Lippe. We conducted a written survey covering all safety measures addressed by the 2 practice recommendations and assessed the degree of implementation and the perceived benefit for each of these measures as well as the strengths of the recommendations and the challenges of implementing them. The survey was distributed in late 2014 to 2 454 surgeons in the ambulatory setting. The survey period was 7 weeks. The analysis of the quantitative data was mainly descriptive and we conducted thematic summaries of free text answers to open-ended questions. The participation rate was 17% (n=405). The recommendations were known to 86% of the respondents. The majority of recommended safety measures had been implemented systemically in more than 50% of the participating institutions. An increased interprofessional awareness of patient safety measurements was reported as the main impact of the recommendations. Respondents indicated further need for information and practice recommendations concerning the following topics: risk and error management, implementation of the Medical Devices Act, hygiene in medical practice and processing of instruments. This study highlights the valuable contribution practice recommendations can make to patient safety improvement in ambulatory surgical care. Their dissemination to other regions as well as to other ambulatory care settings such as family practice can therefore be recommended.
A aplicação de concepções éticas, humanistas e cuidadoras no ensino e no exercício profissional no Sistema Único de Saúde (SUS), prerrogativa das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) estabelecidas há mais de uma década, ainda é um desafio nos currículos dos cursos da graduação em saúde do Brasil. Este estudo foi desenvolvido pelo grupo PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde) GraduaSUS e teve o objetivo de utilizar os conteúdos dos planos de ensino das atividades curriculares obrigatórias para analisar os currículos dos cursos de graduação em Medicina, Odontologia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A análise documental centrou-se na busca de termos que revelassem conteúdos e competências abordados nas atividades de ensino curriculares obrigatórias e que indicassem uma formação que contemplasse o SUS. Foi realizada análise documental de 325 planos de ensino de disciplinas e de estágios obrigatórios dos cursos, vigentes no ano de 2016, para caracterizar o processo de formação e relacionar com o trabalho no SUS. Os documentos foram examinados com o apoio do programa NVivo® versão 11.0, e os termos foram exportados para planilhas do Software Excel®, onde foram gerados quadros e gráficos. Observou-se grande diferença em relação à frequência dos termos pesquisados nas atividades de ensino curriculares ao longo da graduação dos diferentes cursos. Os planos de ensino analisados refletem fragilidades e apontam para processos formativos apoiados em práticas tecnicistas e hospitalocêntricas, mostrando que conteúdos e temas centrais para o trabalho no SUS, como educação permanente, liderança, integralidade e humanização, são abordados de forma incipiente quando comparados aos conteúdos básicos ou técnicos dos cursos. Destacam-se as ações dos estágios curriculares obrigatórios e seu papel na integração ensino-serviço-comunidade como propulsores da formação crítica e reflexiva, ancorada na realidade dos serviços de saúde e seu potencial transformador na formação em saúde.
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