INTRODUÇÃO: Os valores de referência utilizados no Brasil, para chumbo em sangue, advêm de estudos realizados em outros países onde as condições socioeconômicas, clínicas, nutricionais e ocupacionais diferem bastante das brasileiras. Para garantir uma correta biomonitorização da população ocupacionalmente exposta ao chumbo, um dos principais problemas identificados no município estudado, foram estabelecidos valores de referência na população não exposta ocupacionalmente da região sul do município. MATERIAL E MÉTODO: Diferentes estratégias foram utilizadas para assegurar a qualidade de amostragem, que foi dimensionada em 206 sujeitos acima de 15 anos. Sujeitos que apresentaram valores clínicos e laboratoriais fora da faixa de normalidade foram excluídos, bem como os que apresentaram atividades específicas que pudessem interferir nos valores de plumbemia. RESULTADOS: Foram encontrados valores de referência para chumbo em sangue de 2,4 a 16,6 mg.dL-1, obtidos através do intervalo <img src="http:/img/fbpe/rsp/v31n2/image896.gif" alt="Image896.gif (851 bytes)" align="bottom"> ± 2s (onde <img src="http:/img/fbpe/rsp/v31n2/image896.gif" alt="Image896.gif (851 bytes)" align="bottom"> é o valor médio e s é o desvio-padrão dos valores observados) e mediana = 7,9 µg.dL-1.
INTRODUÇÃONos últimos anos, as populações urbanas expostas a poluentes ambientais têm sido objeto de numerosas pesquisas, especialmente nos países industrializados. Entre estes estudos, destacaram-se as investigações a respeito dos efeitos tóxicos produzidos à saúde humana por metais pesados, como o chumbo, resultantes não apenas da exposição de trabalhadores em processos extrativos e industriais, mas também da população urbana em geral, através do solo, da água, do ar e da ingestão de alimentos contaminados
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