Este artículo se sitúa en el punto de vista del público de la ópera y realiza un pequeño recorrido acerca de cómo se ha vivido la ópera como actividad de ocio a lo largo de su historia. En concreto, nuestro objetivo es reflexionar sobre las dimensiones predominantes del ocio en el público de la ópera para cada una de las épocas seleccionadas: los siglos XVII y XVIII; el siglo XIX y el siglo XX. En la actualidad, el estudio del público desde el horizonte de los Estudios de Ocio resulta innovador. Para poder, en un futuro, diseñar propuestas de
desarrollo de audiencias desde el punto de vista del ocio, resulta necesario partir primero de una reflexión histórica, que es lo que en este artículo nos proponemos. Precisamente, al tratarse de una reflexión, la metodología utilizada es la propia de la investigación en el marco del discurso teórico, que consiste en una revisión de la literatura científica. La estructura del artículo es clara y sencilla, ya que se establece un apartado diferenciado para cada una de las
épocas analizadas. Finalmente, las conclusiones relacionan todo lo estudiado con conceptos procedentes de la Teoría del Ocio.
O ócio é um setor significativo pela sua importância económica e a sua incidência no bem-estar ou nos estilos de vida atuais. O desfrute da cultura, como decisão pessoal do sujeito que a experiencia, também é considerado ócio; mas nem a cultura como facto humano é toda ócio, nem o ócio é todo cultura.O artigo estuda o encontro entre ambos os conceitos a partir da ideia de ócio criativo e os dados que são obtidos da investigação empírica. Desde um ponto de vista humanista, a relação ócio-cultura tem um dos seus grandes referentes no ócio criativo, que vem a ser a realização atual do conceito de ócio herdado da cultura clássica. O desenvolvimento do tema é baseado na análise do estudo sobre Atividades Culturais em Espanha 2010-11 e de dados referidos em duas investigações concretas, realizadas no Instituto de Estudos de Ócio da Universidade de Deusto, Bilbau (Espanha): uma sobre as práticas e experiências de ócio na Região Autónoma do País Basco e outra focada na Experiência de Ócio em pessoas que praticam um ócio consolidado. Entre as conclusões destaca-se o desequilíbrio que existe entre a cultura da receção e a suavertente criativa, pelo que se torna necessário diferenciar entre práticas de ócio associadas a uma visão ampla do ócio humanista, e práticas culturais, cujo significado se tem vindo a reduzir ao consumo das chamadas indústrias culturais. Mesmo assim, é evidente que há um amplo leque de confluência e, em ambos os casos, é possível diferenciar as duas vertentes, criação e recriação, como âmbitos diferenciados da mesma realidade.
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