RESUMOStreptococcus pyogenes ou Streptococcus do grupo A de Lancefield, comumente colonizam a epiderme e mucosas, sendo a colonização de orofaringe de grande importância clínica. O presente estudo propôs a identificação e comparação dos métodos mais utilizados em S. pyogenes, isolados de orofaringe de estudantes da área de saúde. Participaram do estudo 161 estudantes dos cursos de Farmácia, Enfermagem e Nutrição. A análise microbiológica foi realizada através do cultivo em ágar sangue de carneiro 5%. Os métodos testados neste estudo foram L-pirrolidonil arilamidase (PYR), sensibilidade à bacitracina e sulfametoxazol-trimetoprim (SXT) e sorogrupagem. A prevalência encontrada foi nula. Para atender ao objetivo do estudo foram utilizadas quatro cepas do microrganismo pré-identificadas por um laborató-rio de Vitória da Conquista, participante de monitoramento externo de qualidade e foram realizadas as comparações metodológicas. O PYR teste e a sensibilidade à bacitracina e SXT apresentaram sensibilidade de 25%, quando comparados com a técnica de sorogrupagem, considerada padrão-ouro. Evidenciou-se que mais da metade das cepas não puderam ser identificadas por sensibilidade antimicrobiana, mostrando que essas metodologias, isoladamente, não são adequadas para identificar o S. pyogenes em algumas circunstâncias. Neste sentido, o estudo, mesmo com o número limitado de amostras, mostra que a realização da sorogrupagem por aglutinação em látex é a metodologia, das convencionalmente utilizadas, mais confiável para a identificação do S. pyogenes.
RESUMOO presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência de colonização por Streptococcus pyogenes em orofaringe de estudantes saudáveis da área de saúde e fatores associados. Verificou-se que a idade média dos participantes foi de 22 anos, a amostra foi dividida de forma semelhante por cursos de saúde, sendo 32,1% dos participantes (n=50), alunos do curso de farmácia 36,5% (n=57), alunos de enfermagem e 31,4% (n=49), alunos de nutrição. Predominantemente houve a participação de mulheres no estudo, sendo 82% do n amostral. Verificou-se prevalência nula para S. pyogenes algo que não aponta necessidade de intervenção no grupo estudado frente a este micro-organismo, mas chama atenção para rastreamento frente a outros potenciais causadores de importantes afecções.
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