Os óleos vegetais encapsulados podem ser extraídos a frio e ter como origem fontes não convencionais, reconhecidos por preservarem compostos bioativos característicos e, alguns deles, serem fontes de ácidos graxos essenciais. No entanto, são produtos geralmente onerosos e por este motivo, passíveis de adulteração com óleos de menor qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a identidade e a contaminação por hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) de óleos encapsulados. Foram avaliadas catorze amostras, de diferentes tipos e marcas, comercializadas na cidade de São Paulo. Os ensaios realizados incluíram perfil de ácidos graxos e HPAs [benzo(a)antraceno, criseno, benzo(b)fluoranteno e benzo(a)pireno]. Duas amostras (14%) foram consideradas insatisfatórias quanto aos perfis de ácidos graxos, incluindo óleos de coco e borragem. Quanto aos HPAs, as concentrações para o benzo(a)pireno variaram de <LQ a 0,51 µg/kg e, para a soma dos 4 HPAs, de <LQ a 5,83 µg/kg. A avaliação e monitoramento destes óleos encapsulados deve ser constante, considerando o frequente consumo pela população e a possibilidade dos mesmos estarem adulterados.
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