<p>Introdução: Este trabalho traçou o perfil epidemiológico e atitudinal de gestantes assistidas no Ambulatório Docente Assistencial –<br />ADAB, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador, BA, entre 2013 e 2014. Objetivo: Conhecer a condição gengival<br />das gestantes e avaliar seus conhecimentos sobre as alterações bucais, sobre verdades e mitos relacionados à saúde bucal e ao<br />atendimento odontológico durante a gravidez e, suas atitudes frente à higiene bucal. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo<br />transversal qualiquantitativo. Exame clínico bucal e entrevista oral foram realizados com uma população de 17 gestantes. A amostra<br />contou com mulheres entre o 1º e 9º mês de gestação, com idades entre 17 e 36 anos. Resultados: Foram observadas alterações<br />gengivais, a exemplo de sangramento durante a escovação e gengiva edemaciada, sendo que 76,5% das gestantes apresentaram<br />Índice Gengival > 10% e 88,3% apresentaram Índice de Placa > 20%. Constatou-se um baixo nível de conhecimento em relação aos<br />procedimentos odontológicos que podem ser realizados durante a gravidez e, confirmou-se a relação entre crenças populares e<br />gestação que afastam as gestantes do tratamento odontológico. Conclusão: Neste estudo, verificou-se a necessidade da adoção de<br />medidas educativo-preventivas, com enfoque na orientação e motivação das gestantes, bem como desmistificar o acompanhamento<br />odontológico durante o pré-natal.</p>
ResumoIntrodução: Este trabalho traçou o perfil epidemiológico e atitudinal de gestantes assistidas no Ambulatório Docente Assistencial -ADAB, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador, BA, entre 2013 e 2014. Objetivo: Conhecer a condição gengival das gestantes e avaliar seus conhecimentos sobre as alterações bucais, sobre verdades e mitos relacionados à saúde bucal e ao atendimento odontológico durante a gravidez e, suas atitudes frente à higiene bucal. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo transversal qualiquantitativo. Exame clínico bucal e entrevista oral foram realizados com uma população de 17 gestantes. A amostra contou com mulheres entre o 1º e 9º mês de gestação, com idades entre 17 e 36 anos. Resultados: Foram observadas alterações gengivais, a exemplo de sangramento durante a escovação e gengiva edemaciada, sendo que 76,5% das gestantes apresentaram Índice Gengival > 10% e 88,3% apresentaram Índice de Placa > 20%. Constatou-se um baixo nível de conhecimento em relação aos procedimentos odontológicos que podem ser realizados durante a gravidez e, confirmou-se a relação entre crenças populares e gestação que afastam as gestantes do tratamento odontológico. Conclusão: Neste estudo, verificou-se a necessidade da adoção de medidas educativo-preventivas, com enfoque na orientação e motivação das gestantes, bem como desmistificar o acompanhamento odontológico durante o pré-natal. Palavras-chave: Epidemiologia. Gravidez. Saúde Bucal. Atitude. INTRODUÇÃOO período gestacional acarreta uma série de mudanças na vida da mulher. Há uma maior preocupação com o estado de saúde geral por parte da gestante. Entretanto, a saúde bucal parece ser relegada a segundo plano e a busca por atendimento e acompanhamento odontológico durante a gravidez, em razão dos diversos mitos e crenças populares existentes, são retardados ao máximo ou nem sequer cogitados.A experiência da gravidez pode provocar muita ansiedade e receio quando a futura mãe ainda não pôde ter vivido um processo de gravidez no seio familiar e/ou não pôde ter tido contato com um recém-nascido. Ao longo da vida, a mulher vai ouvindo relatos de experiências e histórias que se transmitem sucessivamente de mães para filhas e que se configuram em crenças ou mitos determinantes dos seus comportamentos, gerando receios e medos na sua gravidez.A baixa percepção de suas necessidades bucais, as crenças populares, o medo e a ansiedade, a falta de interesse, a preguiça, a indiferença, o fato de não gostar de dentista ou de nem pensar em ir ao dentista durante
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