Este artigo busca fazer um recorte histórico e conceitual relacionando a atual situação das comunidades quilombolas à herança advinda do passado escravista, de desigualdade racial e econômica, questões que influenciam o acesso à educação formal das comunidades quilombolas. Aponta-se os fatores históricos que dificultam o acesso e a permanência dessas comunidades no sistema educacional. Para a compreensão do processo educativo que acontece nessas escolas, necessita-se discutir o papel exercido pela educação formal diante das questões étnico-raciais, do preconceito e discriminação para com esses segmentos. A metodologia segue uma abordagem qualitativa, realizando a revisão bibliográfica de obras que tratam da história da educação no Brasil e da situação dos quilombolas. O papel das políticas educacionais e do Estado na garantia de educação para os quilombolas deve ser realizado por meio de ações afirmativas que objetivem reparar toda a violência, descaso e desigualdade sofrida por esses sujeitos.
Com objetivo de apreender o conceito de liberalismo clássico do filósofo inglês John Locke, realiza-se um recorte de algumas das principais obras publicadas pelo autor, suas análises e contribuições que influenciaram e ainda influenciam a sociedade. Será abordada a teoria geral do liberalismo clássicosituado na teoria lockeana sobre a liberdade, o estado de natureza e a propriedade no contexto em que o autor viveu, que porta, entre outras, a definição do que é ser liberal. Assim, considera-se que o ser liberal é aquele que acredita e defende a liberdade plena do homem em seu estado natural e comunga das ideias de que a concentração de poder retira a liberdade de outros.
Este artigo discorre sobre a educação profissional superior tecnológica, visando identificar se o Instituto Federal de Goiás (IFG), Campus Uruaçu, conseguiu superar a visão assistencialista que essa modalidade de ensino vem tentando romper ao longo dos anos. Para tanto, foi levantado o perfil dos estudantes do curso de Bacharelado em Engenharia Civil (EC) e do curso de Licenciatura em Química (LQ). Visando aprofundar o entendimento sobre o assunto, formulou-se o seguinte problema: os cursos de EC e LQ ofertados no IFG, campus Uruaçu, têm conseguido transformar seu ensino assistencialista em uma formação que permita o desenvolvimento integral dos estudantes? A pesquisa realizada no período de 2018 a 2019, foi de natureza aplicada e abordagem qualitativa, e, quanto aos objetivos, descritiva. Em relação aos procedimentos técnicos, foram adotadas a pesquisa bibliográfica, contemplando autores como Amaral (2017), Antunes (2009; 2018), Brzezinski (2018), Cunha (2014) e Frigotto (2007a, 2007b), e a pesquisa documental, em especial o Decreto n.º 4.127/1942 e a Lei n. 11.892/2008. Foram também aplicados questionários aos 27 estudantes dos cursos pesquisados, matriculados entre os anos de 2012 e 2019, e realizadas entrevistas com 12 deles. Dentre os aspectos abordados na pesquisa, foram contemplados gênero, renda familiar, escola de origem e exercício profissional antes do ingresso no curso do IFG. Os resultados da pesquisa evidenciaram que os estudantes pesquisados têm conseguido romper com a visão assistencialista que caracteriza o ensino do IFG Campus Uruaçu.
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