BACKGROUND The existence of cohabitation is a historical feature of nuptiality in Latin America. Traditionally, cohabitation was common in less developed regions, among the lower social classes. But today its occurrence is increasing and in social groups and regions in which it was not common. The features of this latter type of cohabitation remain unclear. OBJECTIVE We differentiate types of cohabitation in Latin America on the basis of relationship context at its outset and its outcomes in terms of childbearing. The comparability of these types over countries is attested, as well as their evolution over time and the educational and age profiles of cohabitants. METHODS Demographic and Health Survey data for the 1980s, 1990s, and 2000s for up to eight countries are analyzed by means of Multiple Group Latent Class Analysis. RESULTS Three types of cohabitation are found. The traditional type includes young and lowereducated women who start to cohabit during adolescence. They have more children at younger ages. The remaining two types of cohabitation included higher-educated women and are considered modern. The innovative type groups women from all age groups, with fewer children born at a higher age and never as a single woman. Blended
A adesão ao modelo tradicional de família nunca foi uniforme. Estudos sobre famílias negras nos EUA e no Caribe, por exemplo, mostram que as mulheres negras são menos propensas do que as brancas a oficializarem o casamento, são menos dependentes dos seus cônjuges e, do ponto de vista das atitudes, homens e mulheres afro-americanos tendem a ser mais tolerantes com mães que trabalham e mais igualitários em relação aos papéis de gênero. As diferenças são atribuídas aos constrangimentos socioeconômicos experimentados historicamente e às saídas construídas para lidar com eles. E no Brasil? O artigo aplica modelos de regressão linear múltipla para analisar os dados do survey Gênero, Família e Trabalho a partir das percepções em relação aos papéis de gênero, às práticas de divisão do trabalho doméstico entre os membros do casal e ao conflito na articulação trabalho reprodutivo (casa) e trabalho remunerado (trabalho) segundo gênero e raça. Os resultados apontam que, em relação às percepções sobre os papéis de gênero, as mulheres brancas são as mais igualitárias. Essa adesão cresce com a escolaridade e diminui com maior número de filhos e presença de cônjuge. Já os homens negros são os menos igualitários e essa assimetria é reduzida pela idade e maior número de filhos. Na divisão do trabalho, os homens negros são os mais igualitários e a adesão à igualdade aumenta com a escolaridade e com percepções mais igualitárias de papéis de gênero, enquanto as mulheres negras reportam relações menos simétricas, mas a simetria cresce com a escolaridade. Quanto ao conflito casa-trabalho, as mulheres negras declaram mais cansaço do que as brancas, mas este se reduz com a escolaridade e a presença de cônjuge.
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