O artigo se propõe a analisar o protagonismo das refugiadas no âmbito das migrações e como condições de trabalho dignas viabilizam a integração destas mulheres no Brasil. Como metodologia, a pesquisa tem caráter qualitativo, por meio da revisão bibliográfica de pesquisas e artigos científicos, livros e legislações. O referencial teórico parte da investigação acerca da relação entre gênero e refúgio, bem como da análise sobre políticas públicas de acolhimento, condições de vida no Brasil, acesso ao trabalho digno e integração local. Quanto aos possíveis resultados, a pesquisa apresenta as refugiadas como agentes ativos das migrações, evidenciando a realidade destas mulheres no país e como o trabalho é um efetivo meio de integração local.
O presente relato se propõe a sistematizar a experiência vivenciada com a visita à instituição Missão Paz, em 2017, que tem como finalidade fornecer assistência, em diversas esferas, a migrantes no Brasil. A visita à instituição revela informações acerca do enfrentamento às discriminações e às explorações que vitimizam as refugiadas, com o propósito de inseri-las no mercado de trabalho brasileiro em condições dignas e, assim, integrá-las no país. Como procedimento metodológico, realiza-se uma pesquisa de campo na referida instituição, participando-se de uma visita guiada pelos seus espaços físicos e de diálogos com um dos seus diretores e com as profissionais dos eixos jurídico e do trabalho. Por meio da visita, alcança-se resultados quanto à importância da instituição para o acolhimento das refugiadas no país e como o embate contra as discriminações de gênero e as explorações que assolam estas mulheres faz-se necessário para inseri-las no mercado de trabalho de forma digna e, deste modo, integrá-las de fato no país.
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