Objetivo: Identificar se os enfermeiros têm conhecimento e fazem uso correto em seu cuidado diário da escala de Braden em idosos, instrumento consolidado na prevenção das Lesões por Pressão. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, realizada em um hospital ao Norte do RS. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com quatorze enfermeiros e analisados mediante análise temática. Resultados: A maioria dos enfermeiros realizam a escala, tem conhecimento da mesma, porém encontram dificuldades como falta de tempo para que seja realmente efetivado os cuidados que aparecem no escore de risco. Conclusão: A Escala de Braden é um indicador de saúde que avalia o risco de formação de lesão, onde o enfermeiro tem papel primordial no seu desempenho, apesar de considerá-la importante, muitas vezes realiza-a apenas para preencher protocolos institucionais.
Objetivou-se avaliar os cuidados de enfermagem na terapia intravenosa periférica em idosos internados ou em observação em um hospital-escola do sul do Brasil, nos meses de agosto e setembro de 2016. Pesquisa de natureza quantitativa prospectiva, avaliando as medidas de prevenção de infecção na terapia intravenosa, por meio de instrumento baseado nas recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Participaram do estudo 80 pacientes com idade média de 70,7 anos, sendo 51 (63,7%) do sexo masculino. A identificação estava adequada em 15 (18,8%) dos acessos venosos e o preenchimento correto dos rótulos não foi identificado em nenhuma solução avaliada. O curativo de fixação do cateter apresentava sujidade em 29 (36,3%) casos e a incidência de flebite ocorreu em seis (7,5%) pacientes. Concluiu-se que há inconformidades, que interferem na segurança do paciente hospitalizado, requerendo monitoramento da qualidade de assistência e educação permanente dos profissionais.
Vivências de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 Experiences of adolescents with type 1 diabetes Experiencias de adolescentes con diabetes mellitus tipo 1
Objetivo: conhecer as vivências de familiares de adolescentes diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 1, relacionadas à convivência, cuidados e mudanças geradas pela doença crônica. Método: estudo qualitativo, realizado entre novembro 2017 e maio 2018 com 48 familiares de adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1, membros da rede social Facebook. Dados analisados segundo análise de conteúdo. Resultados: maioria de participantes eram mães, residentes no Centro-Oeste do Brasil, com idades entre 41 e 60 anos, nível superior e empregadas. Foram construídas três categorias para abordar a convivência familiar, cuidados constantes e adaptações requeridas pela doença crônica. Considerações finais: familiares de adolescentes diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 1 vivenciavam desafios diários, permeados por dificuldades, medos, culpas e incertezas quanto ao futuro. Dentre os desafios destacaram-se as mudanças decorrentes da condição crônica na rotina, cuidados constantes, dedicação exclusiva ao adolescente. A doença crônica possibilitou adoção de hábitos saudáveis de vida e maior cumplicidade familiar. Descritores: Adolescentes. Diabetes Mellitus. Doença Crônica. Enfermagem. Família.Objective: to know the experiences of family members of adolescents diagnosed with Type 1 Diabetes Mellitus, related to coexistence, care, and changes generated by the chronic disease. Method: qualitative study conducted between November 2017 and May 2018 with 48 family members of adolescents with Type 1 Diabetes Mellitus, members of the social network Facebook. Data analyzed according to content analysis. Results: most participants were mothers, living in the Midwest of Brazil, aged between 41 and 60 years, with a college degree, and employed. Three categories
Objetivo: conhecer as concepções dos professores da rede básica de ensino sobre sexualidade, evidenciar estratégias utilizadas para abordar o tema sexualidade e investigar a importância da atuação do enfermeiro na escola. Método: pesquisa qualitativa, realizada em 2014, com 47 professores, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram categorizados por meio de análise temática. Resultados: os professores consideram a sexualidade como parte integrante do ser humano, sendo influenciada pelos grupos sociais, família e mídia. Utilizam estratégias para o desenvolvimento do tema sexualidade, como recursos tecnológicos, caixinha de perguntas e textos. Consideram importante a inserção do enfermeiro na escola, para atuar como mediador nas discussões, auxiliando adolescentes e professores. Conclusões: o estudo revelou que a temática sexualidade precisa ser amplamente discutida, especialmente entre enfermeiros e professores, a fim de contribuir na aplicabilidade de novas metodologias de ensino e de abordagens sobre sexualidade com os adolescentes.
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