Resumo Uma reivindicação central para os movimentos urbanos está associada ao direito à cidade, proposto por Henri Lefebvre, que se apresenta inserido nas discussões e projeções dos direitos humanos e fundamentais. Contudo, pela popularização do direito à cidade, ele encontra-se imerso nos riscos de captura pelos governos e pelos setores imobiliários, esmaecendo o seu potencial reivindicatório. Tais riscos impõem uma redefinição teórica e conceitual. Este artigo, para tanto, propõe um novo enfoque: do direito à cidade ao direito dos lugares, isto é, pensar e conceber as cidades como lugares, por meio das horizontalidades no chão da vida. Trata-se de articular um direito que é relacional entre o mundo e o local, mas horizontal em suas prospectivas como um direito de projetar o presente e o amanhã. Um direito dos lugares, que se realiza nos lugares em que são encontradas as possibilidades para os projetos de sujeitos coletivos e para que os direitos do homem lento se territorializem.
A temática do presente artigo situa-se no campo das desigualdades socioespaciais, que objetivoumuitas pesquisas na área do planejamento urbano e regional no passado recente e continua tendo importância crucial. Utilizando recursos de georreferenciamento, apresenta os resultados obtidos em pesquisa que, a partir da simulação de indicadores demográficos sob a forma de índices compostos, identificou setores urbanos da Região Metropolitana de Campinas caracterizados por contextos socioespaciais díspares. Por isso, a hipótese de trabalho da pesquisa: o mapeamento é recurso analítico imprescindível para a implementação de políticas públicas de caráter territorial; é fundamental para localização, dimensionamento e definição dos programas de equipamentos, serviços e infraestruturas urbano-regionais-metropolitanas.
Resumo As regiões metropolitanas constituem uma forma institucionalizada da organização regional do Estado. Ao mesmo tempo, tais territórios formam um sistema complexo urbano de uso e ocupação do solo. Este trabalho pretende articular os conhecimentos da geografia urbana, do planejamento urbano e regional e do sensoriamento remoto a fim de aperfeiçoar um índice de desenvolvimento urbano direcionado para a gestão metropolitana. Tal índice considera uma metodologia que emprega como fontes de dados o Censo Demográfico de 2010 e as imagens de luz noturna do sistema imageador DMSP/OLS. A população por setor censitário e as imagens foram calculadas para os municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) conforme a metodologia do índice de desenvolvimento por luzes noturnas (IDLN). O trabalho busca aprimorar o IDLN ao adotar as áreas de ponderação como unidade de análise territorial. Para cada área foi calculado o novo “índice de desenvolvimento intrametropolitano por luzes noturnas” a fim de aprofundar o estudo empírico das características do espaço intraurbano em termos das imagens de uso e ocupação do solo. Os resultados apontam que o índice proposto contribui para avaliação e monitoramento da infraestrutura urbana do espaço metropolitano e para uma regionalização intrametropolitana relacionada com densidade técnica.
O artigo tem como objetivo analisar o projeto do Museu de Arte Moderna proposto pelo arquiteto Ângelo Bucci e colaboradores como estudo de caso, para entender como seria possível construir alternativa de ocupação e de configuração do espaço na cidade de forma distintas as atuais, modelo edifício no lote. E consequentemente retratar o período de criação do Parque e a contextualização do MAM até sua anexação não planejada no projeto inicial da marquise. Processo analítico-descritivo, bem como revisão bibliográfica crítica é utilizado para a investigação e determinação dos resultados. Há uma preocupação com o existente que é evidente no projeto para o novo MAM-SP tendo uma relação direta com a cidade de São Paulo.
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