Este artigo tem como objetivo principal propor um método para a modelagem do processo de aceitação de brechas em interseções urbanas não semaforizadas utilizando o microssimulador VISSIM. O método proposto tem como medida-alvo o tempo que o motorista leva no processo de avaliação das brechas, ou seja, o tempo de espera enquanto está na primeira posição da fila. O c2 da aderência entre as distribuições dos tempos de espera (simulados e observados) e a diferença entre as médias foram utilizados na estimação da brecha crítica. O método foi aplicado em uma interseção da cidade de Fortaleza. Os resultados indicaram valores levemente diferentes da brecha crítica entre os movimentos de conversão. O segundo objetivo deste trabalho é comparar o método proposto com o método de calibração mais convencional, no qual a medida-alvo é uma medida de desempenho do tráfego, como o tamanho médio da fila. O método proposto apresentou melhores resultados.
Um dos principais desafios na modelagem microscópica de vias urbanas é a estimação dos valores dos parâmetros dos modelos comportamentais do condutor. O principal objetivo deste artigo é propor um método de calibração dos modelos comportamentais do VISSIM para modelagem do tráfego de vias arteriais urbanas, com foco na estimação da velocidade média do tráfego de automóveis e de ônibus. O método foi aplicado em dois corredores urbanos da cidade de Fortaleza, resultando em erros de calibração de 10% e 13% e de validação de 19% e 9%. O segundo objetivo deste artigo foi comparar a calibração apresentada, do tipo sequencial, na qual os parâmetros são calibrados separadamente, seguindo uma sequência pré-estabelecida, com a calibração simultânea, na qual todos os parâmetros são calibrados em conjunto com base na medida de desempenho do tráfego que se deseja estimar. A calibração sequencial resultou em melhores estimativas para os parâmetros comportamentais, pois ela diminui a chance de se obter combinações de valores irreais para os parâmetros.
O principal objetivo deste trabalho foi implementar, no microssimulador VISSIM, um modelo probabilístico para o tempo de resposta dos motoristas de uma aproximação semaforizada e avaliar os efeitos dessa modelagem no desempenho do tráfego. A partir de dados de uma interseção semaforizada localizada na cidade de Fortaleza foram realizadas análises estatísticas do tempo de resposta por posição do veículo na fila, por faixa de tráfego, por tipo de veículo e por movimento. Essas análises embasaram a modelagem do tempo de resposta pela distribuição de probabilidade encontrada, a log-normal, a qual foi implementada no VISSIM por meio de algoritmo externo de programação desenvolvido em Python. Para avaliar a importância dessa implementação, foram comparados os resultados de atraso médio, de tamanho de fila médio e de capacidade com os resultados das simulações realizadas com a modelagem default do VISSIM. As simulações realizadas com o modelo probabilístico do tempo de resposta resultaram em maiores atrasos e tamanhos de fila e em menores capacidades do que as obtidas com a modelagem default do software.
Com o aumento da atenção ao transporte não-motorizado, a modelagem do tráfego de pedestres em travessias urbanas tem sido tema crescente na literatura. Uma das principais medidas de desempenho utilizadas para avaliar o desempenho operacional de travessias é o atraso, que é definido como o tempo de espera dos pedestres para iniciar a travessia. Duas das principais ferramentas de modelagem para estimar o atraso médio dos pedestres são o Highway Capacity Manual - HCM e software de simulação, como o VISSIM. O objetivo principal deste trabalho é comparar essas duas ferramentas para estimação do atraso médio de pedestres em travessias semaforizadas. Para isto, foram analisadas duas travessias de uma interseção localizada na cidade de Fortaleza. Concluiu-se que, quanto maior for a quantidade de brechas aceitas pelos pedestres durante o vermelho, mais realista será a modelagem realizada com o VISSIM em comparação com a proposta pelo HCM, já que a modelagem proposta para o simulador considera este tipo de comportamento dos pedestres.
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