O presente artigo tem como objetivo descrever a relação entre conflitos intragrupais, engajamento e satisfação com o trabalho para professores da Rede Pública do Ensino Médio. Trata-se de uma pesquisa quantitativa-descritiva de corte transversal com a aplicação de 201 questionários de tipo survey a professores de dez escolas públicas. As análises mostraram que os conflitos de ordem afetiva influenciaram diretamente na percepção de Satisfação no Trabalho. Além disto, a satisfação com a natureza do trabalho está diretamente relacionada com o engajamento e esta relação é moderada pela percepção de conflitos intragrupais. Os resultados encontrados sugerem que para os professores os conflitos são importantes vetores do engajamento, enfatizando a necessidade de promover vivências positivas nas atividades laborais em escolas preservando a natureza do trabalho docente.
Resumo O objetivo deste estudo é analisar a influência do suporte organizacional na ocorrência de vivências de prazer e sofrimento no trabalho inserido em um contexto hospitalar. Para tanto, foi realizada uma pesquisa investigativa quantitativa com cento e setenta e dois profissionais de um hospital privado no norte do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que o suporte material para um melhor desempenho influencia significativamente nas vivências de prazer e estímulo no trabalho, enquanto a sobrecarga de trabalho e a precariedade da gestão do desempenho estão relacionadas com as vivências de sofrimento.
Atuando em eventos inesperados e tendo como missão a preservação da vida, a profissão de bombeiro merece destaque em estudos acadêmicos pelo envolvimento emocional e físico que a atividade exige. Este estudo qualitativo analisou o sentido do trabalho para 40 bombeiros envolvidos no evento crítico ocorrido na Boate Kiss (Santa Maria). Constatou-se que, para os entrevistados, o evento refletiu negativamente nas dimensões organizacional e social, alterando o sentido atribuído ao trabalho, especialmente, frente à precariedade da relação de trabalho, falta de aceitação moral e de reconhecimento social.
RESUMOEste estudo tem por objetivo descrever a relação entre vivências de prazer e sofrimento no trabalho, motivação e satisfação com a vida para profissionais pertencentes à chamada Geração Y. Para isso, foi realizada uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal da qual participaram 356 profissionais que responderam a uma survey baseada na psicodinâmica do trabalho e teoria da autodeterminação. Os resultados permitem mostrar a ocorrência de vivências negativas, bem como a sua influência na motivação e na satisfação com a vida. Além disso, constatou-se que motivação intrínseca media a relação entre vivências de sofrimento no trabalho e a satisfação com a vida, permitindo enxergar o efeito das vivências no trabalho e suas implicações individuais e nas organizações. Palavras-chave:Motivação; Satisfação com a vida; Vivências de prazer e sofrimento; Psicodinâmica do Trabalho. INTRODUÇÃOGradativamente o mercado de trabalho está se deparando com um novo grupo de profissionais, o qual apresenta características e comportamentos marcados por uma determinada época e influência social, política e cultural. Este grupo emerge em um cenário organizacional que nem sempre é compatível com seus interesses e expectativas, o que pode gerar insatisfações, frustrações, assim como novos meios de prazer e satisfação, os quais podem se estender às suas vidas de um modo global (LADEIRA et al. 2014;DE OLIVEIRA, 2014). Atualmente, são realizadas inúmeras pesquisas com o objetivo de otimizar a produtividade, as condições e organização do trabalho, porém ainda são poucas as que se ocupam com o conteúdo simbólico do trabalho e suas consequências (LANCMAN; SZNELWAR, 2008).O novo grupo de profissionais que integra o mercado de trabalho é formado por jovens que nasceram aproximadamente no período entre 1980 e 1990, os quais possuem atualmente idade entre 26 e 36 anos, e fazem parte da chamada Geração Y, conhecidos também como Milenares. É válido ressaltar que a definição da nomenclatura e a identificação da exata faixa etária desta geração não encontra convergência na literatura disponível e assim podem ocorrer pequenas variações em ambos os itens (BATISTA, 2012). No entanto, algumas características são atribuídas a esse público em estudos acadêmicos, nos quais são descritos como ambiciosos, autoconfiantes, impacientes e mais propensos a correr risco do que seus antecessores (SMOLA; SUTTON, 2002;CENNAMO;GARDNER, 2008;BARBOSA, 2012). Em relação ao trabalho, observa-se neste grupo uma grande habilidade em realizar diferentes tarefas concomitantemente e absorver um grande número de informações, assim como rapidez de raciocínio, interesse em aprender, urgência relacionada ao crescimento profissional e uma forte orientação para os seus próprios valores (OLIVEIRA, 2010;VELOSO et al., 2008;LOIOLA, 2009).A entrada da nova geração no mercado de trabalho faz com que se justifique a necessidade de estudos e pesquisas com a finalidade de compreender os novos desafios por ela proporcionados, visto que este novo cenário pode por um lado oferecer condiç...
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